Não é segredo para ninguém que o Banco Central “vigia” grandes transações envolvendo dinheiro no Brasil. Em 2019, nem mesmo o Bitcoin ficou a salvo dessa vigilância. Os dados enviados ao BC por bancos permitem o combate à lavagem de dinheiro, por exemplo.
Já faz algum tempo que essa medida funciona em todo o país. Ou seja, transações em dinheiro acima de R$ 10 mil são informadas ao BC por qualquer banco que opere por aqui. Pelo menos essa era a regra, até então.
Com a modificação proposta recentemente, o valor de dez mil reais cai para apenas R$ 2 mil. Dessa forma, os bancos vão repassar dados sobre transações acima deste novo valor.
A medida deve ainda afetar o Bitcoin e as transações envolvendo criptomoedas no geral. Por mais que as moedas digitais não foram incluídas na atualização do Banco Central, alguma instrução sobre o mercado de criptomoedas ainda pode ser publicada.
Banco Central aumenta vigilância

“Os aprimoramentos na regulamentação buscam dar maior eficiência e efetividade aos procedimentos adotados na prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo”
Mudança começa a partir de julho de 2020
O mercado financeiro recebeu a nova regra na última sexta-feira (24). A publicação cita que em breve a mudança valerá para todas as instituições bancárias. Além do valor das transações, o CPF do usuário é também informado pelos bancos, conforme mostra o texto publicado sobre a nova regra. E a medida entrará em vigor ainda em 2020, alguns meses após a publicação no Diário Oficial da União (DOU). Conforme mostra a o comunicado, será a partir de julho que os bancos devem estar preparado para a mudança.Como o Bitcoin será afetado?

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