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Mulher Investe R$ 1 Milhão em Criptomoedas e Fica Sem Dinheiro

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Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • Negócio oferecia 10% de lucro ao mês e não paga desde o final de 2019.
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Uma mulher acreditou em um negócio de criptomoedas e investiu R$ 1 milhão. A empresa, que prometia lucros de 10% ao mês, está sendo processada pela cliente que não recebe desde outubro de 2019.
A investidora de moedas digitais alega que foi atraída pelo alto lucro oferecido pela plataforma. No início parece que ela recebeu esse suposto lucro que era obtido através da aplicação de R$ 1 milhão. Porém, não demorou para que os pedidos de saques enfrentassem problemas. Já são meses pela espera que se transformou em um processo movimentado pela Justiça de Santos – SP. Conforme relata a cliente da companhia processada, o negócio funcionava com a compra e venda de criptomoedas.

Trading de criptomoedas com 10% de lucro

No caso da investidora de Santos – SP, ela deveria receber pelo menos R$ 100 mil todos os meses. Essa quantia é referente apenas aos lucros obtidos no esquema. Os dados do processo mostram que é a B2WEX Intermediação e Serviços Digitais uma das réus propostas pela investidora. Essa plataforma prometeu um lucro de 10% para a mulher que decidiu colocar R$ 1 milhão. Ela conta que entrou na empresa no dia 07 de agosto de 2019. Seduzida pela oferta de alto retorno, a cliente da B2WEX conseguiu receber algum depósito antes dos problemas com saques em atraso. Somente o mês de setembro foi recebido pela cliente que esperava por seu lucro mensal na empresa de moedas digitais. No entanto, os meses de outubro e novembro não foram pagos. Ou seja, a B2WEX está em débito há quase quatro meses com a cliente que investiu uma fortuna.

Saque foi suspendido

A B2WEX enfrenta problemas com saques que começaram no final de 2019. A cliente conta que a companhia decidiu suspender os saques. Ela menciona que o mesmo comunicado foi sustentado por outros negócios e sócios que fazem parte do mesmo grupo econômico.
“As empresas requeridas suspenderam os pedidos de resgate das aplicações feitas por todos os investidores.”
Aparecem como réus nesta ação a BWA Brasil Tecnologia, a BWA BR Serviços Digitais e a Mega Company Participações. Isso sem mencionar os sócios dos referidos empreendimentos que também são mencionados no processo.

Cliente não consegue bloquear criptomoedas

O processo da cliente da B2WEX teve uma movimentação importante nesta sexta-feira (17). A Justiça de Santos – SP entendeu que o pedido da investidora de criptomoedas não será acatado. É que ela pediu para bloquear bens em nome de todos os réus na ação. Além de bens como dinheiro e ativos financeiros, por exemplo, a usuária pede pelo bloqueio de criptomoedas.
“Tutela cautelar de arresto requerida em caráter antecedente. Pedido de arresto de ativos financeiros e, subsidiariamente, de ‘criptomoedas.’”
Esse pedido foi indeferido e a justiça apresentou que alguns dos citados como acusados compraram imóveis recentemente. Isso serviu para contrariar a alegação da cliente da B2WEX. Até então, ela sustentava a “dilapidação de patrimônio” para conseguir o arresto de bens. Contudo, esse motivo não é o suficiente para que a justiça determinar o bens e até criptomoedas nesse caso. O que acha do caso da mulher que investiu em criptomoedas? Comente sobre o processo judicial e compartilhe no Facebook.

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Paulo José
Jornalista apaixonado pelo universo das criptomoedas e seu enorme impacto na sociedade. Conheceu o Bitcoin em 2013 sem saber que a criptomoeda tomaria conta de sua vida anos mais tarde. Já trabalhou em outros portais de notícias sobre criptomoedas, sendo que atualmente é um dos colaboradores do BeInCrypto.
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