Após diversos rumores de que Honduras poderia adotar o Bitcoin (BTC) como uma moeda com curso legal em seu território, o banco central do país emitiu um comunicado sobre o assunto.
Durante a tarde desta quarta-feira (23), o Banco Central de Honduras emitiu um comunicado oficial no qual se posiciona sobre os recentes rumores sobre uma possível adoção do Bitcoin como moeda legal:
“Bitcoin é um ativo financeiro que existe virtualmente (também conhecido como criptomoeda, criptoativo), que no momento em nosso país não é regulamentado e na maioria dos países não tem o status de moeda legal ”.
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Rumores sobre o Bitcoin em Honduras
Desde o final da semana passada vários veículos de comunicação ecoaram o boato de uma possível adoção do Bitcoin como moeda legal em Honduras. No entanto, nenhuma fonte oficial do governo local confirmando tal afirmação foi divulgada.
Alguns membros da comunidade cripto na América Latina estavam céticos em relação a possível adoção. Entre eles estava a salvadorenha Mónica Taher, que enfatizou a “evolução das fake news” caso o anúncio oficial não se concretizasse.
Somente nesta tarde o Banco Central de Honduras (BCH) se pronunciou sobre o assunto. Por meio do comunicado oficial, o órgão regulador afirma:
“O BCH não fiscaliza nem garante as operações realizadas com criptomoedas como meio de pagamento em território nacional, pelo que qualquer transação realizada com este tipo de ativos virtuais é da responsabilidade e risco de quem a realiza.”
Estudos para uma possível emissão de CBDC
Por fim, apesar de manter distância em relação ao mercado de criptomoedas, o BCH reconhece que estão sendo realizados estudos relevantes para a possível emissão de uma moeda digital de banco central (CBDC) em Honduras.
“Reiteramos que o BCH, considerando a importância da adoção da inovação tecnológica para a oferta de pagamentos e serviços financeiros, segue com o estudo e análise conceitual, técnico e jurídico para determinar a viabilidade de emissão de moeda digital de banco central […] de ser reconhecida como moeda legal no país e, portanto, é regulamentada e conta com o apoio do BCH”.
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