Os dados e análises da 10ª edição do Global Threat Report sobre os cibercrimes no passado revela que invasões na nuvem aumentaram 75% em 2023. A comparação foi feita com 2022 e mostra que a tendência dos hacks está ligada à crescente digitalização da economia global.
Realizado com 230 grupos de hacktivistas, que segundo a CrowdStrike são aqueles que atuam sob tutela de governos, o levantamento mostrou uma queda de 26% no tempo médio de duração dos ataques em 2023.
O tempo médio que o hacker fica no ambiente digital violado caiu de 84 minutos em 2022 para 62 minutos no ano passado.
Segundo o relatório, o ciberataque mais rápido registrado em 2023 durou apenas 2 minutos e 7 segundos. Segundo a empresa, após o acesso inicial, foram necessários apenas 31 segundos para que o invasor superasse as ferramentas de monitoramento das vítimas.
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IA em alta
Outra ferramenta que deve ser muito usada é a Inteligência Artificial (IA), cada vez mais popular. Os hackers produzem scripts e códigos, utilizados nos ataques cibernéticos.
A IA também é usada por maus atores para criar e divulgar conteúdos falsos, a fim de induzir as vítimas cederem dados pessoais.
Eleições 2024 serão afetadas por hacks com IA
Com mais de 40 eleições democráticas agendadas para 2024, os hacktivistas terão inúmeras oportunidades de perturbar processos eleitorais ou influenciar a opinião dos eleitores.
“É muito provável que os intervenientes estatais da China, Rússia e Irã conduzam essas operações para distribuir desinformação e semear perturbações num contexto de geo conflitos e de várias eleições”, destaca o relatório.
Os hacks envolvem tentativas de invadir os softwares de registro e contagem de votos e proliferação de notícias falsas e desinformação durantes as campanhas eleitorais
“Ao longo de 2023, observamos operações sem precedentes, atores mais sofisticados e hacktivistas visando empresas em todos os setores. A evolução desses grupos se aprimorou na nuvem com uma velocidade inédita, enquanto continuaram a experimentar novas tecnologias para aumentar o sucesso e o ritmo de seus ataques”, disse o chefe de Operações Contra Adversários da CrowdStrike, Adam Meyers.
Segundo a empresa, os invasores estão acompanhando a migração dos negócios para a nuvem, tendência que deve ganhar força nos próximos anos, dada a crescente a digitalização de vários setores da indústria global.
Segundo a pesquisa a invasão é facilitada com roubo de credenciais de identidade, dificultando ainda mais o processo para encontrar o invasor
“Para derrotar hackers, as organizações devem adotar uma abordagem alimentada por inteligência e de caça proativa contra as ameaças, isso protege as credenciais de identidade, prioriza a proteção na nuvem e dá maior visibilidade às áreas vulneráveis e de maior risco para organizações”, avaliou Meyer.
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