O presidente e fundador do Mercado de Metais e Futuros, Pablo Rutigliano, e o presidente da empresa Agrotoken, Eduardo Novillo, anunciaram a conclusão de um acordo comercial, no qual a Agrotoken terá uma participação significativa nas atividades da organização, através de processos de tokenização e digitalização de metais não ferrosos e preciosos.
A parceria é considerada de extrema importância para a inclusão da Argentina na lista dos países que inovam seus processos industriais e econômicos através do uso da tecnologia blockchain.
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O Mercado de Metais é uma empresa responsável por vincular investidores privados e públicos. Seu site indica que suas atividades são especificamente dedicadas a:
“Conceder a sinergia para Desenvolver, Concatenar, Publicar, Financiar, Projetar e promover um Mercado de Metais, Futuros, Ferramentas Financeiras, Fintech, Tokens com Reservas, Tecnológicas, Fábricas de Baterias de Lítio, Eletromobilidade, Projetos de Mineração e Ecológico Energia Limpa Sustentável tem como objetivo de fomento às PMEs, com o objetivo de ser regulador e formador dos preços locais (FAS) de minerais ferrosos (ferro, aço), não ferrosos (cobre, zinco) e preciosos (ouro, prata) ”.
Sobre a parceria
Pablo Rutigliano destacou que ambas as empresas acreditam poder contribuir com a economia real por meio da tokenização das reservas mineiras argentinas, alcançando sinergia e evolução para o crescimento da macroeconomia:
“Estamos muito felizes por podermos contribuir para estes desafios colocados pelas novas tecnologias aplicadas à economia, especialmente dirigidas a projetos embrionários e PME, possibilitando um quadro propício para um futuro de integração e modernização de novas alternativas de geração de emprego e e valor agregado ”.
Por sua vez, Novillo Astrada acrescentou que:
“Atuamos em linha com o que vem acontecendo no mundo em termos de criptomoedas, com o impulso que o governo nacional quer dar a novas formas de financiamento à produção.”
O que é o Agrotoken?
Em seu site, o Agrotoken se define como a primeira plataforma global de tokenização de commodities agrícolas. Especificamente:
“Uma nova dimensão para o agronegócio, no Agrotoken criamos as primeiras criptomoedas lastreadas em grãos para você economizar, investir e transacionar. Somos um grupo de pessoas apaixonadas pela nossa terra. Acreditamos que as últimas mudanças tecnológicas abriram a possibilidade de criar um novo ecossistema confiável, transparente e descentralizado para realizar o sonho de muitos produtores: usar sua produção como se fosse uma moeda ”.
A empresa desenvolveu duas stablecoins com reservas em grãos, um produto único e inovador na Argentina: a Criptosoja (SOYA) e a Criptomaíz (CORA), que são lastreados em soja e milho, respectivamente.
Os ativos são responsáveis por converter safras reais em ativos digitais por meio da tokenização e, dessa forma, geram uma stablecoin, ou seja, uma moeda estável com paridade em grãos.
De acordo com o Agrotoken, para cada token, há uma tonelada de grãos reais guardados em um estoque que os sustenta.
Essa tonelada, por sua vez, é validada por meio do PoGR (Teste de Reserva de Grãos, em espanhol), que é transparente, seguro, descentralizado e auditável em todos os momentos por meio da blockchain Ethereum (sistema que o gerencia).
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