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Seis melhores plataformas P2P para pagamentos internacionais na América Latina

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Escrito e editado por
Lucas Espindola

04 outubro 2025 09:00 BRT
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As plataformas P2P (peer-to-peer) estão se consolidando como uma das alternativas mais eficientes para enviar e receber dinheiro na América Latina. Ao permitir transações diretas entre pessoas usando criptomoedas ou stablecoins, elas oferecem custos menores que bancos tradicionais, liquidação quase instantânea e adaptação aos métodos de pagamento locais.

Com a crescente popularidade das stablecoins, especialmente em países com alta inflação, o P2P vem se tornando uma ferramenta essencial para remessas internacionais, pagamentos e proteção de valor.

A seguir, listamos as seis melhores plataformas P2P para pagamentos internacionais na América Latina, destacando suas vantagens, taxas e pontos de atenção.

1. Bybit P2P

A Bybit P2P oferece taxas zero para compradores e vendedores em muitas transações. A plataforma suporta mais de 300 cripto ativos, além de mais de 60 moedas fiduciárias e mais de 300 métodos de pagamento locais, incluindo opções populares como Pix no Brasil.

  • Taxas: 0% em transações e 0% taxa de uso
  • Criptomoedas suportadas: dezenas de ativos, com foco em stablecoins como USDT e USDC.
  • Segurança: fundos em custódia até a confirmação do pagamento.

Prós

  • Sem taxa da plataforma.
  • Grande número de métodos de pagamento locais.
  • Crescente liquidez na região.

Contras

  • Spread pode variar bastante entre anunciantes.
  • KYC obrigatório para limites maiores.

2. Bitso

A Bitso, exchange mexicana que se expandiu para Brasil e outros países da região, também atua como facilitadora P2P por meio de pares em moeda local.

  • Taxas: variam por par e volume, mas competitivas em relação ao mercado.
  • Criptomoedas suportadas: Bitcoin, Ethereum, stablecoins e outros ativos principais.

Prós:

  • Exchange regulada, maior confiança institucional.
  • Forte presença no México e Brasil.
  • Suporte a depósitos e saques em moeda local.

Contras:

  • Não é uma plataforma P2P “clássica”, e sim híbrida.
  • Menos opções de métodos de pagamento que concorrentes P2P puros.

3. Ripio

A argentina Ripio se consolidou como carteira digital e exchange, oferecendo também negociações diretas em moeda local para vários países da região.

  • Taxas: dependem de cripto e rede escolhida.
  • Criptomoedas suportadas: BTC, ETH, stablecoins e altcoins selecionadas.

Prós

  • Interface amigável e suporte em espanhol e português.
  • Forte presença em Argentina e Brasil.
  • Opção de operar diretamente em moeda local.

Contras

  • Liquidez menor que plataformas globais.
  • Variedade de ativos inferior a grandes exchanges.

4. OKX P2P

A OKX P2P vem ganhando espaço na América Latina, oferecendo taxas zero e suporte para stablecoins com múltiplos métodos de pagamento locais.

  • Taxas: 0% da plataforma (spreads definidos por vendedores).
  • Criptomoedas suportadas: stablecoins, BTC, ETH e mais.

Prós

  • Taxa zero para usuários.
  • Boa variedade de moedas locais e métodos de pagamento.
  • Parte de uma exchange global sólida.

Contras

  • Base de usuários ainda menor na região comparada à Binance.
  • Alguns métodos de pagamento locais ainda em expansão.

5. Paxful

A Paxful é referência global em P2P, com forte atuação na América Latina. Seu diferencial está na enorme variedade de métodos de pagamento, que vão de transferências bancárias a carteiras digitais e até cartões-presente.

  • Taxas: 1% para vendedores; compradores geralmente não pagam taxa da plataforma.
  • Criptomoedas suportadas: Bitcoin, stablecoins e mais algumas opções.

Prós

  • Suporte a centenas de métodos de pagamento.
  • Boa cobertura em diversos países da LATAM.
  • Custódia integrada garante mais segurança.

Contras

  • Taxa de 1% para vendedores pode ser alta.
  • Liquidez varia bastante entre países.

6. El Dorado P2P

Criada na América Latina, a El Dorado é focada em stablecoins para transferências e remessas internacionais. Opera em Argentina, Brasil, Colômbia, Peru, Bolívia e Panamá, sempre com atenção às moedas locais.

  • Taxas: variam por operação, com spreads entre compradores e vendedores.
  • Criptomoedas suportadas: stablecoins como USDT, USDC e DAI.

Prós

  • Especializada em stablecoins, reduzindo volatilidade.
  • Integração com pagamentos locais e remessas internacionais.

Contras

  • Menor diversidade de criptoativos.
  • Regulamentações locais podem impactar operações (ex.: suspensões na Venezuela).

O que avaliar antes de escolher uma plataforma P2P?

Na hora de decidir qual usar, considere:

  • Taxas e spreads: zero taxa da plataforma não significa custo zero, pois o spread pode variar.
  • Métodos de pagamento locais: Pix, transferências bancárias e carteiras digitais são diferenciais na LATAM.
  • Liquidez no seu país: maior volume significa melhores preços e mais rapidez.
  • Segurança e reputação: prefira plataformas com custódia e sistemas de reputação robustos.
  • Conformidade regulatória: evite riscos de bloqueio verificando se a plataforma atua legalmente no seu país.

O que nós achamos?

As plataformas P2P estão transformando a forma como latino-americanos enviam, recebem e protegem valor. Da Bybit, que oferece taxa zero e muitos métodos locais, à Ripio e Bitso, que adaptam serviços às moedas da região, há opções para todos os perfis de usuário.

Escolher a plataforma certa significa equilibrar custos, segurança e disponibilidade local — pontos cruciais para aproveitar ao máximo o potencial das criptomoedas como ferramenta de pagamentos internacionais.

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