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O que é a Pi Network? Guia para iniciantes

4 Min.
Atualizado por Pedro Kosa

Pi Network é um projeto que promete trazer aos usuários os benefícios do Bitcoin, eliminando as desvantagens. Esse projeto chamou a atenção dos entusiastas em criptomoedas e acabou conquistando milhões de usuários no mundo todo.

Neste artigo vamos explicar o que é a Pi Network e por que o projeto tem conquistado tantos usuários.

O que é a Pi Network

pi network

Segundo o seu whitepaper, a Pi Network pretende ser a criptomoeda que finalmente traz a mineração para as massas. Embora o método tradicional de consenso proof of work de mineração de novas criptomoedas tenha recebido muita atenção indesejada devido à quantidade de energia que consome, a PI faz uso de algo chamado protocolo de consenso Stellar

O protocolo permite que certos usuários na rede validem transações em um livro distribuído e cheguem a um consenso sobre a ordem das novas transações registradas no livro.

Esses nós formam grupos de três a cinco pessoas de confiança conhecidas por cada um dos usuários da rede. Estes, então, constroem uma rede que, pelo menos em teoria, interrompe transações fraudulentas, porque as transações só podem ser validadas se os nós confiáveis ​​as aprovarem.

Outra diferença é que a moeda é minerada por meio de um aplicativo de celular. Embora possa parecer que isso pode usar muita eletricidade, o time por trás da Pi Network argumenta que esse não é o caso.

Dentro da rede Pi, existem quatro tipos de usuário:

  • Pioneiros – usuários que usam o aplicativo móvel Pi Network todos os dias, validando que não são um robô e minerando a criptomoeda Pi Network. Eles também podem solicitar transações de outros pioneiros.
  • Contribuintes – usuários que usam o aplicativo e fazem uma lista de pioneiros que conhecem e confiam.
  • Embaixadores – usuários que apresentam novos usuários ao aplicativo Pi.
  • Nós – usuários que atuam como pioneiros e contribuintes, mas também executam o software PI node em seus computadores. Como vimos, eles são responsáveis ​​por validar as transações e criar a rede de confiança que ajuda a fazê-lo.

História do projeto

A Pi Network foi fundada por Nicolas Kokkalis e Chengdiao Fan. Ambos Kokkalis e Fan têm doutorado pela Universidade de Stanford nos Estados Unidos, com Kokkalis tendo um em ciência da computação e Fang tendo doutorado em antropologia computacional. 

O conceito da Pi Network surgiu pela primeira vez em 2019, com o aplicativo lançado naquele ano. Em 2020, o lançamento da rede de testes e o número de pioneiros ativos atingiram um milhão. 

Do final de junho de 2021 até o final de setembro daquele ano, a Pi realizou seu primeiro hackathon, #BuildPi2gether, que poderia ser descrito como um “evento colaborativo onde pioneiros e desenvolvedores se unem para construir juntos o futuro da Pi”. O projeto concedeu um total de US$ 100.000 e 100.000 PI aos principais projetos nas categorias de aplicativos de ecossistema e de negócios.

Em 25 de novembro, a Pi Network disse que havia ultrapassado 29 milhões de usuários. Isso representa uma média de 61.120 pioneiros ingressando na rede a cada dia. No final de dezembro, a mainnet foi lançada, embora no momento da redação deste artigo, nenhuma exchange tenha listado a criptomoeda. 

O token PI

Em termos de oferta de moedas, a taxa de mineração da PI caiu pela metade para 1,6 moedas por hora quando atingiu 100.000 usuários, caiu novamente pela metade para 0,4 moedas por hora quando atingiu um milhão, depois caiu pela metade novamente para 0,2 moedas quando atingiu 10 milhões. A taxa de mineração continuará caindo pela metade, chegando a zero em um bilhão de usuários. 

Esse halving é feito para aumentar a escassez e aumentar o valor do token. Os primeiros usuários têm acesso a uma oferta maior de tokens IP do que os que chegam mais tarde. Há também recompensas para referências e desenvolvedores.

Tecnologia e segurança

Embora tenha havido poucas, se houver, reclamações na Internet sobre problemas de bateria do telefone causados ​​​​pelo aplicativo Pi, isso não significa necessariamente que eles não estejam ocorrendo ou, talvez mais importante, que não ocorrerão no futuro.

A Pi Network diz que não realizará uma oferta inicial de moedas (ICO) para seu token, o que significa que as chamadas ICOs da PI Network são uma tentativa de fraude. 

Pi Network – golpe ou legítimo?

Houve temores expressos de que a Pi Network é uma farsa. O site da rede faz questão de negar isso, dizendo que a Pi não é uma farsa e sim um esforço genuíno de uma equipe competente para dar às pessoas comuns maior acesso às criptomoedas. 

O time da Pi Network também fala que não podem garantir que o projeto terá sucesso. Porém, eles prometem trabalhar para tornar realidade os sonhos do time e manter os altos padrões de integridade.

Pirâmide?

Além disso, anúncios também foram adicionados recentemente ao aplicativo da Pi Network, o que pode indicar que o principal objetivo do software pode ser ganhar dinheiro com os usuários. Os usuários também precisam fornecer ao aplicativo seu nome completo, número de telefone e detalhes do Facebook. 

O fato de que novos usuários só podem se inscrever com um código de referência de um usuário PI existente também pode levar a preocupações sobre ser algum tipo de esquema de pirâmide. Por outro lado, os usuários só podem ganhar PI de suas próprias redes diretas e não das redes de suas conexões, que é como os esquemas de marketing multinível, como esquemas de pirâmide, geralmente operam.

No entanto, moderadores da Pi Network no Brasil afirmam que o projeto é sério e transparente, contando com diversos doutores e PHDs de faculdades renomadas no time de fundadores e membros. Além disso, eles afirmam que a Pi Network é o maior projeto web 3.0 em crescimento no mundo.

Perguntas frequentes

Quando será o lançamento da PI Network?

Se você quiser saber mais sobre a Pi Network, confira os nossos artigos educacionais.

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Airí Chaves
Com formação em marketing pela Universidade Estácio de Sá e um mestrado em liderança estratégica pela Unini, escreve para diversos meios do mercado de criptomoedas desde 2017. Como parte da equipe do BeInCrypto, contribuiu com quase 500 artigos, oferecendo análises profundas sobre criptomoedas, exchanges e ferramentas do setor. Sua missão é educar e informar, simplificando temas complexos para que sejam acessíveis a todos. Com um histórico de escrita para renomadas exchanges brasileiras...
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