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Apple nunca gostou de criptomoedas, diz ex-diretor

2 mins
Atualizado por Anderson Mendes

EM RESUMO

  • Em entrevista, Phillip Shoemaker afirma que a Apple sempre viu o mercado de criptomoedas como um grande problema.
  • Executivo foi o braço-direito de Steve Jobs na elaboração das diretrizes da App Store.
  • Apesar de se mostrar aversa ao mundo cripto, Apple tem mostrado grande interesse no metaverso.
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Em entrevista, Phillip Shoemaker afirma que a Apple sempre viu o mercado de criptomoedas como um problema, temendo que a indústria fosse um grande esquema Ponzi.

O executivo atuou na Big Tech entre os anos de 2009 e 2016, sendo o braço-direito de Steve Jobs na elaboração das diretrizes da App Store – loja de aplicativos da Apple.

Ao Decrypt, o agora CEO da Identity.com diz que seu objetivo sempre foi deixar essas diretrizes o “mais preto e branco ao longo do tempo para que os desenvolvedores entendessem o que podem e o que não podem fazer”. 

No entanto, ele afirma que isso mudou após a sua saída e a morte de Jobs, com o novo diretor da App Store, Phil Schiller, tornando as coisas “ainda mais vagas e mais cinzentas do que antes.” Entre os aplicativos mais afetados, estão os relacionados à criptomoedas e demais tecnologias cripto.

Apple não é fã da indústria cripto

Nas palavras de Shoemaker, a “Apple teve problemas com criptomoedas desde o primeiro dia. Eles pensaram que era um esquema Ponzi”. De fato, a companhia baniu o aplicativo da Coinbase em sua App Store em 2013, só voltando a listá-lo no ano seguinte.

Em 2020, houve uma nova polêmica envolvendo a exchange. O CEO da corretora, Brian Armstrong, acusou a Apple de ser “muito restritiva e hostil às criptomoedas ao longo dos anos”. Dois anos depois, a Big Tech atualizou suas diretrizes em torno da App Store para lidar com NFTs, medida que foi considerada prejudicial para toda a indústria de tokens não fungíveis.

Essa nova política ainda resultou no bloqueio do app Coinbase Wallet, que precisou remover seu recurso de transferências de NFTs. Segundo a exchange, a Apple queria cobrar uma taxa de 30% sobre cada transação realizada na rede Ethereum com esses tokens, algo impossível tecnicamente.

“Para quem entende como funcionam os NFTs e blockchains, isso claramente não é possível. O sistema de compra no aplicativo proprietário da Apple não oferece suporte à criptografia, portanto, não poderíamos obedecer, mesmo que tentássemos”, disse a Coinbase

À este respeito, Shoemaker teceu críticas sobre as ações de sua ex-empresa, dizendo que a Apple tem atuado no mercado NFT como “um valentão que quer o dinheiro do almoço”.

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Metaverso é uma exceção

Por mais que a Apple tenha se mostrado aversa ao mundo cripto, ela tem dado passos importantes no metaverso. Em janeiro, a empresa anunciou um novo fone de realidade mista, que deve chegar no mercado até o final do ano.

Devido ao seu poderio e popularidade, muitos acreditam que a companhia possa monopolizar este novo segmento, juntamente com outras Big Techs como a Meta e Microsoft.

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Anderson Mendes
Membro ativo da comunidade de criptoativos e economia em geral, Anderson é formado pela Universidade Positivo, e escreve sobre as principais notícias do mercado. Antes de entrar para a equipe brasileira do BeInCrypto, Anderson liderou projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto no sul do Brasil.
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