O preço do Bitcoin começou a recuar após alcançar nova máxima (ATH) de US$ 108.853 nesta semana. O movimento de correção ocorreu em resposta à divulgação de dados macroeconômicos apresentados na reunião de política monetária (FOMC), do Federal Reserve (FED). A análise é da Ana de Mattos, Analista Técnica e Trader Parceira da Ripio.
Nesta quarta-feira (17), o banco central americano anunciou a terceira redução consecutiva nas taxas de juros dos Estados Unidos (EUA). O corte foi de 0,25 ponto percentual (p.p.)
Corte na taxa de juros nos EUA e o preço do Bitcoin
O FED decidiu pelo terceiro corte consecutivo na taxa de juros dos EUA, fixando os juros entre 4,25% a 4,5% ao ano. Apesar do corte de 0,25 ponto percentual (p.p.), o presidente do FED, Jerome Powell, mencionou que há expectativa de inflação maior para 2025. Mas haverá menos cortes na taxa de juros para o próximo ano.
Durante a reunião, o DXY (Dólar Americano) teve uma valorização expressiva, chegando a 108.261, enquanto o preço do Bitcoin atingiu a mínima de US$ 100.599., explica Mattos. No Brasil, o dólar chegou a ser cotado por R$ 6,30.
Bitcoin entre US$ 97.700 e US$ 87.900?
Para a trader, se houver continuidade da queda, o preço do Bitcoin poderá corrigir até os suportes de curto, médio e longo prazo nas faixas de preços dos US$ 97.700 e US$ 87.900.
Apesar da queda do Bitcoin assustar os investidores, temos que observar que o preço acumula uma alta de mais de 100% desde setembro deste ano – sem passar por uma correção expressiva em seu preço. Portanto, caso o movimento corretivo seja confirmado, a correção nas faixas de US$ 97.700 e US$ 87.900 podem ser consideradas correções técnicas.
Se houver absorção dos compradores durante a queda, o preço do Bitcoin, no longo prazo, poderá atingir certamente os US$ 110 mil, acredita Ana.
No momento desta escrita, o Bitcoin já opera abaixo de US$ 100 mil, desvalorização de 1,33% em sete dias.
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