O governo dos Estados Unidos teria finalmente encontrado uma solução para evitar falência. No entanto, ainda há motivos para se preocupar com o dólar.
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Estados Unidos escapam da falência
Após quase um mês de duras negociações, o governo dos Estados Unidos anunciou que chegou a um acordo para evitar sua falência iminente.
Sem surpresa, Joe Biden se pronunciou a favor do aumento do teto da dívida nacional. Essa medida impediria temporariamente uma inadimplência de pagamentos. No entanto, nada está decidido ainda.
Segundo reportagem publicada pelo New York Times, a proposta precisa primeiro ser aceita pelo Congresso. Este último examinará cuidadosamente se esta decisão não contradiz as emendas à Constituição.
No entanto, é isso que os republicanos esperam, e sua voz pode pesar muito na balança. Especialmente porque a maioria do governo é contra a medida.
Existe, portanto, a possibilidade de que o aumento do teto da dívida seja modificado ou, no pior dos casos, negado. No entanto, dada a gravidade da situação, essa suposição parece mínima.
Rumo a uma nova falência em 2025?
Mesmo que a proposta seja aprovada, não resolve o problema de forma duradoura. Na verdade, apenas adia o prazo, uma vez que se propõe a dar-se um prazo de 2 anos para encontrar outra solução.
Um problema oculto que faz o economista Peter Schiff estremecer. Na verdade, ele aponta que essa abordagem só piora a situação financeira dos Estados Unidos.
Dada essa janela de dois anos, o país continuará a contrair empréstimos para pagar sua dívida de US$ 4 trilhões, ampliando ainda mais o já enorme buraco financeiro.
“O acordo para aumentar o #DebtCeiling permite que os gastos militares e de direitos aumentem e apenas limita os gastos discricionários nos níveis de 2023 por dois anos. Como os gastos em 2023 são excessivos, isso garante que a Dívida Nacional aumente pelo menos mais 4 trilhões de dólares nesses dois anos!”
Essa solução de curto prazo provavelmente representará um grande problema para o dólar quando a questão surgir novamente em 2025. Mas, a dívida também pode se tornar um problema nas próximas eleições presidenciais.
Moral da história: evitar a falência dos Estados Unidos é bom, mas focar em pagar a dívida um dia é ainda melhor. Resta saber como a maior economia do mundo fará isso.
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