O investidor Anthony Pompliano mais uma vez agitou o mercado com uma previsão ousada: movimentos diários de US$ 10 mil a US$ 20 mil se tornarão comuns para o Bitcoin. Como ele explicou em seu canal no YouTube, essa volatilidade não é um sinal de fraqueza, mas sim da maturidade do mercado cripto.
Pompliano argumenta que a recente queda repentina — que levou o Bitcoin de US$ 123 mil para quase US$ 108 mil após as novas tarifas de Trump sobre a China — foi um ponto de virada. Com quase US$ 20 bilhões em liquidações, o mercado eliminou alavancagens excessivas e “reiniciou” em bases mais sólidas.
Pompliano destaca que o Bitcoin se recuperou para US$ 116 mil em apenas 48 horas após a “Black Friday”, demonstrando que os investidores mantêm confiança a longo prazo. Para ele, essa reação confirma que o mercado agora é mais resiliente e menos dependente de especulação.
Ele explica que o Bitcoin opera 24 horas, ao contrário dos mercados tradicionais, tornando-o um ativo único em tempos de tensão geopolítica. “Quando os mercados de ações fecham, o Bitcoin continua sendo negociado, e isso atrai os verdadeiros jogadores do mercado”, afirmou.
SponsoredBitcoin mostra força após o crash: volatilidade como sinal de maturidade
O analista enfatiza que a ausência de “circuit breakers” (mecanismos de suspensão de negociação) torna o Bitcoin um mercado “puro e transparente”. As quedas acentuadas, ele argumenta, são nada mais do que um reflexo do processo de maturação do principal ativo digital.
Para Pompliano, o público deve se acostumar a ver velas diárias de +US$ 10 mil ou -US$ 15 mil. Em termos percentuais, ele observa, esses movimentos são menores do que em anos anteriores, mas sua magnitude em dólares aumenta à medida que a capitalização de mercado cresce.
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“O Bitcoin caiu US$ 15 mil em um dia e as pessoas entraram em pânico. Mas quando ele subir US$ 20 mil, elas verão isso como normal. Isso é evolução, não caos”, explicou. Em sua visão, os próximos meses marcarão uma fase adolescente para o Bitcoin, rumo à maturidade que virá com uma capitalização de mercado de US$ 10 trilhões.
Perspectiva a longo prazo
Pompliano, que possui mais de 95% de seu portfólio em BTC, comparou o ativo a empresas de tecnologia como a Apple: primeiro são subestimadas, depois dominam o mercado. Ele estima que o Bitcoin ainda está “no segundo tempo” de um ciclo que durará de 7 a 8 anos, com amplo espaço para novos recordes históricos.
O investidor insiste que o Bitcoin não é um refúgio imediato em tempos de pânico, mas sim uma proteção contra a inflação global. As quedas, ele assegura, devem ser interpretadas como oportunidades de acumulação, não de medo.
Pompliano acredita que a próxima fase do mercado será marcada por uma expansão monetária global que impulsionará novamente os ativos escassos. “À medida que mais dólares são impressos, o Bitcoin continuará a se fortalecer”, concluiu.
