A Amazon e o Walmart avaliam lançar as próprias stablecoins nos Estados Unidos, segundo o Wall Street Journal. Com base em informações de fontes próximas, essa movimentação insere as gigantes do varejo no centro de uma tendência crescente entre empresas multinacionais de explorar emissões de moedas digitais.
Para o mercado de criptomoedas, a entrada de nomes desse porte pode representar uma mudança estrutural com impactos significativos na adoção institucional e de varejo. Porém, o movimento das varejistas globais criando as próprias blockchains ameaçam as operadoras de cartões de crédito, como Visa e Mastercard.
Além dessas gigantes do varejo, o WSJ também informou que outras empresas, como o Expedia Group e companhias do setor aéreo, estão conduzindo discussões semelhantes. De fato, a adoção de stablecoins por corporações pode redefinir o cenário competitivo do setor financeiro, criando alternativas aos sistemas tradicionais de pagamento e remessa.
O que está por trás da decisão da Amazon e Walmart?
Empresas, como a Amazon e o Walmart, tem avaliado alguns cenários que favorecem essas iniciativas, como uma maior autonomia financeira e a redução de custos operacionais ao abandonar intermediários. Além disso, as stablecoins geram um maior controle sobre transações internas e com consumidores.
Apesar dos projetos ainda estarem em fase de estudo, a iniciativa sinaliza uma mudança de postura estratégica no varejo. Esse movimento sinaliza que as criptomoedas podem ser um instrumentos legítimo de negócios para grandes empresas. Em 2024, a Ripple lançou a stablecoin RLUSD e, mais recentemente, a Shopify firmou parcerias com a Coinbase e a Stripe para integrar a USDC da Circle.
Além disso, bancos estão investindo cada vez mais em suas stablecoins, como a Societe Generale, que pretende lançar a USD CoinVertible (USDCV). A empresa que já possui uma stablecoin lastreada em euro e lançará mais uma, porém lastreada em dólar.
De fato, o segundo mandato de Donald Trump tem favorecido o surgimento de criptomoedas nos Estados Unidos. No Senado, a Genius Act. foi aprovada e vai para o Câmara dos Representantes para apreciação, mesmo que ainda receba críticas por congressistas.
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