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Ex-CEO da Alameda condenada a 2 anos de prisão por fraude da FTX

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Escrito por
Júlia V. Kurtz

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Editado por
Thiago Barboza

25 setembro 2024 13:00 BRT
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  • Caroline Ellison, ex-CEO da Alameda, é condenada a 2 anos por seu papel no fraude da FTX, apesar de cooperar no caso.
  • Juiz Kaplan enfatiza a gravidade da fraude de vários bilhões de dólares ao sentenciar Ellison, destacando sua responsabilidade.
  • Ellison admitiu conspirar com SBF, cuja equipe jurídica está recorrendo de sua condenação após uma sentença de 25 anos.
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A ex-CEO da Alameda Research, Caroline Ellison, foi condenada a dois anos de prisão, apesar de ter cooperado nas investigações envolvendo Sam Bankman-Fried (SBF) e o colapso da FTX.

Sua participação na queda da exchange de cripto e atividades relacionadas levou à sentença, mesmo tendo ela prestado assistência significativa na construção do caso contra SBF.

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Ex-CEO da Alameda condenada a 2 anos de pPrisão

A ex-CEO da Alameda Research, Caroline Ellison, foi condenada a 24 meses de prisão por um tribunal de Manhattan. Apesar de sua cooperação no caso, o juiz Lewis Kaplan destacou a gravidade dos crimes envolvidos.

Ellison se declarou culpada de sete acusações relacionadas ao colapso da FTX no final de 2022. Ela admitiu ter conspirado com Bankman-Fried na apropriação indevida de bilhões em depósitos de clientes.

Leia mais: Entenda o colapso da FTX

Apesar da recomendação do Departamento Federal de Liberdade Condicional para não cumprir tempo de prisão e do pedido de clemência dos promotores, o juiz Kaplan determinou que a magnitude da fraude exigia uma sentença de prisão. Ele reconheceu a cooperação de Ellison, mas destacou que isso não a isentava de responsabilidade.

“Eu vi muitos colaboradores em 30 anos. Nunca vi alguém como a Sra. Ellison,” disse Kaplan.

Fundador continua na cadeia

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Enquanto Ellison inicia sua pena de prisão, Sam Bankman-Fried está lutando contra sua condenação. Sua equipe jurídica entrou com um recurso no início deste mês, acusando o juiz do julgamento de parcialidade.

Eles argumentam que as restrições à apresentação de provas prejudicaram a defesa de Bankman-Fried, resultando em um julgamento injusto. O recurso também argumenta que o juiz bloqueou pontos cruciais, incluindo a possibilidade de os usuários da FTX recuperarem seus fundos por meio de falência, o que, segundo eles, distorceu o caso ao implicar perdas irreversíveis.

Os advogados de Bankman-Fried estão buscando anular a condenação e pedem um novo julgamento com um juiz diferente.

A agora extinta FTX trabalha para reembolsar seus clientes, com uma estratégia que envolve o uso de stablecoins para os pagamentos. No entanto, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) declarou que se oporá a qualquer plano de pagamento que envolva devolução de fundos aos credores em criptomoeda.

Além disso, a exchange resolveu sua disputa de US$ 600 milhões com a Emergent Technologies sobre ações da Robinhood. O Departamento de Justiça dos EUA apreendeu as ações em janeiro de 2023, após o colapso da exchange em novembro de 2022.

No dia 1º de setembro de 2023, a Robinhood recomprou as ações por aproximadamente US$ 606 milhões. Como parte do acordo, a Emergent Technologies, co-fundada por Sam Bankman-Fried, receberá US$ 14 milhões da FTX para cobrir custos administrativos.

Em troca, a empresa desistiu de sua reivindicação por 55 milhões de ações da Robinhood e dinheiro. As ações contestadas envolviam várias partes, incluindo FTX, BlockFi, Sam Bankman-Fried e Emergent Technologies.

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