Ex-CEO da Alameda condenada a 2 anos de prisão por fraude da FTX

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Traduzido Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • Caroline Ellison, ex-CEO da Alameda, é condenada a 2 anos por seu papel no fraude da FTX, apesar de cooperar no caso.
  • Juiz Kaplan enfatiza a gravidade da fraude de vários bilhões de dólares ao sentenciar Ellison, destacando sua responsabilidade.
  • Ellison admitiu conspirar com SBF, cuja equipe jurídica está recorrendo de sua condenação após uma sentença de 25 anos.
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A ex-CEO da Alameda Research, Caroline Ellison, foi condenada a dois anos de prisão, apesar de ter cooperado nas investigações envolvendo Sam Bankman-Fried (SBF) e o colapso da FTX.

Sua participação na queda da exchange de cripto e atividades relacionadas levou à sentença, mesmo tendo ela prestado assistência significativa na construção do caso contra SBF.

Ex-CEO da Alameda condenada a 2 anos de pPrisão

A ex-CEO da Alameda Research, Caroline Ellison, foi condenada a 24 meses de prisão por um tribunal de Manhattan. Apesar de sua cooperação no caso, o juiz Lewis Kaplan destacou a gravidade dos crimes envolvidos.

Ellison se declarou culpada de sete acusações relacionadas ao colapso da FTX no final de 2022. Ela admitiu ter conspirado com Bankman-Fried na apropriação indevida de bilhões em depósitos de clientes.

Leia mais: Entenda o colapso da FTX

Apesar da recomendação do Departamento Federal de Liberdade Condicional para não cumprir tempo de prisão e do pedido de clemência dos promotores, o juiz Kaplan determinou que a magnitude da fraude exigia uma sentença de prisão. Ele reconheceu a cooperação de Ellison, mas destacou que isso não a isentava de responsabilidade.

“Eu vi muitos colaboradores em 30 anos. Nunca vi alguém como a Sra. Ellison,” disse Kaplan.

Fundador continua na cadeia

Enquanto Ellison inicia sua pena de prisão, Sam Bankman-Fried está lutando contra sua condenação. Sua equipe jurídica entrou com um recurso no início deste mês, acusando o juiz do julgamento de parcialidade.

Eles argumentam que as restrições à apresentação de provas prejudicaram a defesa de Bankman-Fried, resultando em um julgamento injusto. O recurso também argumenta que o juiz bloqueou pontos cruciais, incluindo a possibilidade de os usuários da FTX recuperarem seus fundos por meio de falência, o que, segundo eles, distorceu o caso ao implicar perdas irreversíveis.

Os advogados de Bankman-Fried estão buscando anular a condenação e pedem um novo julgamento com um juiz diferente.

A agora extinta FTX trabalha para reembolsar seus clientes, com uma estratégia que envolve o uso de stablecoins para os pagamentos. No entanto, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) declarou que se oporá a qualquer plano de pagamento que envolva devolução de fundos aos credores em criptomoeda.

Além disso, a exchange resolveu sua disputa de US$ 600 milhões com a Emergent Technologies sobre ações da Robinhood. O Departamento de Justiça dos EUA apreendeu as ações em janeiro de 2023, após o colapso da exchange em novembro de 2022.

No dia 1º de setembro de 2023, a Robinhood recomprou as ações por aproximadamente US$ 606 milhões. Como parte do acordo, a Emergent Technologies, co-fundada por Sam Bankman-Fried, receberá US$ 14 milhões da FTX para cobrir custos administrativos.

Em troca, a empresa desistiu de sua reivindicação por 55 milhões de ações da Robinhood e dinheiro. As ações contestadas envolviam várias partes, incluindo FTX, BlockFi, Sam Bankman-Fried e Emergent Technologies.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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