Normalmente, quando o Bitcoin atinge um novo recorde histórico, alertas de risco começam a surgir. No entanto, especialistas e analistas destacam três novas métricas positivas para o Bitcoin que emergiram em agosto.
Essas métricas atuam como sinais raros. Elas sugerem que a temporada do Bitcoin pode ter começado apenas neste mês, mesmo após o preço ultrapassar US$ 120 mil.
1. Razão entre futuros e à vista de Bitcoin
A primeira é a relação entre futuros e spot, que caiu para seu nível mais baixo desde outubro de 2022. Por que isso é significativo?
De acordo com a Swissblock, essa relação mede o volume de negociação de futuros em comparação com o volume de negociação à vista. Uma relação mais baixa indica que grandes investidores — frequentemente chamados de massive allocators — estão comprando BTC ativamente no mercado à vista em vez de especular por meio de futuros.

“Desde a baixa de abril, esse movimento tem sido impulsionado pelo mercado à vista — grandes alocadores adquirindo cada último BTC. A relação entre futuros e spot está de volta aos níveis de outubro de 2022 → um sinal de demanda épica no mercado à vista”, a Swissblock reportou.
Historicamente, quando essa relação despenca, muitas vezes marca o fundo do ciclo — semelhante ao final de 2022, antes de o BTC disparar acima de US$ 100 mil. Isso sugere que, mesmo com o Bitcoin já em território de seis dígitos, o rali pode ainda estar em seus estágios iniciais.
“O alvo de rompimento de US$ 120,5 mil foi atingido, e agora? O momentum de preço está se alinhando… Sim, espera-se volatilidade macro e a pressão de baixa pode surgir, mas com o momentum se acendendo, vamos mais alto”, a Swissblock previu.
2. Proporção de Volume em CEX: Bitcoin vs. Altcoins
A segunda métrica é a relação de volume de negociação à vista entre Bitcoin e altcoins.
Essa relação compara o volume de negociação à vista do BTC com o das altcoins em exchanges centralizadas (CEX). Quando a relação aumenta, mostra que o Bitcoin está atraindo mais capital — um sinal clássico de “temporada do Bitcoin”.

Dados da CryptoQuant revelam que essa relação tende a subir junto com o preço do Bitcoin. Em agosto de 2025, ela voltou a 3 — seu nível mais alto desde julho de 2022. Isso significa que o volume de negociação do Bitcoin agora é o triplo do de todas as altcoins combinadas.
A história mostra que quando a relação supera 3 e se move em direção a 5 (como fez no final de 2021), o BTC frequentemente lidera fortes ralis de mercado. Isso sugere que as condições de mercado atuais indicam que a temporada do Bitcoin ainda não atingiu seu pleno potencial.
3. Proporção de Compra e Venda de Bitcoin por Investidores
Por fim, a relação de compra e venda dos tomadores indica que um novo impulso de compra está se formando fortemente.
De acordo com o analista da CryptoQuant, Crazzyblockk, essa relação mede o volume de compra dividido pelo volume de venda dos tomadores — os traders ativos que iniciam ordens de mercado.
“Os tomadores definem o tom imediato do mercado — quando estão comprando agressivamente, isso frequentemente precede movimentos de alta; quando a venda domina, pode sinalizar risco de queda”, Crazzyblockk explicou.
Um valor acima de 1 sinaliza sentimento de alta. Crazzyblockk também observa que quando esse valor excede sua média de 7 dias, sinaliza um novo impulso de compra.

Esse sinal foi confirmado em agosto. A relação de compra e venda dos tomadores de Bitcoin superou sua média de 7 dias e atingiu 1,21 — o maior valor desde março.
Essas três métricas — relação entre futuros e spot em nível recorde, recuperação da relação de volume CEX e relação de compra e venda dos tomadores em alta — apontam para o início da temporada do Bitcoin em agosto de 2025.
Além disso, uma análise recente do BeInCrypto sugere que o Bitcoin poderia subir ainda mais. No entanto, alerta que uma queda abaixo de US$ 118,9 mil invalidaria a tendência de alta de curto prazo.
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