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Adoção de criptomoedas no mundo permanece nos níveis pré inverno cripto

2 Min.
Atualizado por Aline Fernandes

Resumo

  • Mercados emergentes dominam o Índice Global de Adoção de Criptomoedas.
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A adoção geral de criptomoedas diminuiu em todo o mundo durante o inverno cripto, mas permanece acima dos níveis de mercado pré-alta. A conclusão é parte levantamento feito pela Chainalysis sobre Adoção de Criptomoedas de 2022.

Os dados mostram que a adoção global se estabilizou em 2020 após o boom de 2019. A tendência pode ser vista no gráfico abaixo somando as pontuações de todos os 154 países trimestralmente, do segundo trimestre de 2019 até o presente. A imagem mostra o crescimento da adoção ao longo do tempo em todo o mundo. 

fonte: Chainalysis

A pesquisa da Chainalysis mostra que no segundo tri de 2021 a adoção mundial de criptomoedas atingiu o atual recorde histórico. Desde então, passou por períodos de volatilidade.  

“Caiu no terceiro trimestre, que viu declínios nos preços das criptomoedas, se recuperou no quarto trimestre quando vimos os preços se recuperarem para novos máximos históricos, e caiu em cada um dos últimos dois trimestres à medida que entramos em um mercado de baixa. Ainda assim, é importante observar que a adoção global permanece bem acima dos níveis de mercado pré-alta de 2019.”, diz o blog da Chainalysis

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O levantamento também sugere que muitos players continuam segurando seus ativos no mercado baixista sugerindo que estão otimistas com a melhora futura. Os investidores também continuam apostando nos ativos digitais.

Mercados emergentes dominam o Índice Global de Adoção de Criptomoedas

A tendência já tinha sido observada no ano passado pela plataforma que usa uma classificação do Banco Mundial sobre níveis de renda e desenvolvimento econômico.

Dos 20 principais países classificados, 10 são de renda média baixa: Vietnã, Filipinas, Ucrânia, Índia, Paquistão, Nigéria, Marrocos, Nepal, Quênia e Indonésia.

O Brasil aparece nos países de renda média alta junto com Tailândia, Rússia, China, Turquia, Argentina, Colômbia e Equador. Os outros dois de renda alta são Estados Unidos e México.

“Os usuários em países de renda média baixa e média alta geralmente confiam em criptomoedas para enviar remessas, preservar suas economias em tempos de volatilidade da moeda fiduciária e atender a outras necessidades financeiras exclusivas de suas economias. Esses países também tendem a se apoiar em Bitcoin e stablecoins mais do que outros países”  segundo a Chainalysis.

Alguns países se destacaram.

Pelo segundo ano consecutivo, o Vietnã ocupa o primeiro lugar na adoção de criptomoedas. Pesquisas feitas em 2020 descobriram que 21% dos consumidores vietnamitas relataram usar ou possuir criptomoeda, perdendo apenas para a Nigéria em 32%.

Bear Market não pode acabar com a adoção do mercado em alta

Embora o crescimento tenha se tornado mais esporádico com o início do bear market, a adoção global permanece bem acima dos níveis que precederam o mercado em alta de 2020. 

“Os dados sugerem que uma massa crítica de novos usuários que investem capital em criptomoedas durante períodos de crescimento de preços tende a permanecer mesmo quando os preços caem, permitindo que o ecossistema cresça consistentemente em todos os ciclos de mercado”. 

Para Chainalysis esses países dominam o índice de adoção, em grande parte “porque a criptomoeda oferece benefícios únicos e tangíveis para pessoas que vivem em condições econômicas instáveis”. 

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Aline Fernandes
Aline Fernandes atua há 20 anos como jornalista. Especializada nas editorias de economia, agronegócio e internacional trabalha na BeINCrypto como editora do site brasileiro. Já passou por diversas redações e emissoras do país, incluindo canais setorizados como Globo News, Bloomberg News, Canal Rural, Canal do Boi, SBT, Record e Rádio Estadão/ESPM. Atuou também como correspondente internacional em Nova York e foi setorista de economia dentro do pregão da BM&F Bovespa, hoje B3...
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