Segundo o estudo Consumer Pulse, 68% dos brasileiros entrevistados estão otimistas em relação às finanças familiares para 2025. Apesar de parecer elevado, o índice é 6% menor quando comparado ao relatório do quarto trimestre de 2024.
O estudo é elaborado trimestralmente pela TransUnion, empresa global de informações e insights que atua como datatech, com dados da pesquisa realizada entre 6 e 28 de fevereiro de 2025.
O levantamento considerou o comportamento de consumo e as mudanças nas finanças pessoais entre outubro e dezembro de 2024, com base nas respostas de 11.457 participantes em diversos países.
O que mostra a pesquisa?
No Brasil, 68% dos entrevistados demonstraram otimismo em relação à situação financeira familiar para esse ano, enquanto 16% se disseram pessimistas. Além disso, os outros 16% se mostraram neutros.
Em comparação com o trimestre anterior, houve queda de 6 pontos percentuais na taxa de otimismo. As maiores preocupações relatadas para os próximos seis meses foram a inflação de produtos essenciais (36%), o desemprego (14%) e as taxas de juros (13%).
Nos últimos três meses de 2024, 23% dos brasileiros afirmaram ter economizado mais no fundo de emergência. Porém, o uso de crédito aumentou na mesma proporção (23%). Enquanto isso, 7% reduziram as economias para aposentadoria e 21% disseram ter pago dívidas com maior rapidez.
Mesmo com inseguranças econômicas, uma parcela significativa da população ainda mantém expectativas positivas em relação à sua situação financeira. Entretanto, a maior utilização de crédito e a retração na poupança indicam fragilidade na sustentabilidade dessas expectativas.
Como as criptomoedas podem contornar a inflação?
Em entrevista ao BeInCrypto, o cofundador da Ledn, Mauricio Di Bartolomeo, conta como as criptomoedas podem ser usadas para que famílias possam se proteger da inflação.
O empréstimo garantido por Bitcoin oferece aos mutuários acesso a taxas de capital globais, independentemente das condições econômicas locais. Isso quebra o monopólio geográfico tradicional dos credores regionais e cria oportunidades financeiras em áreas tradicionalmente mal atendidas pelo sistema bancário. O que efetivamente direciona o capital global para mercados anteriormente isolados, fornecendo mais dinheiro para apoiar uma classe média maior, menciona.
Além disso, ele acrescenta que ter acesso a capital estável permite que indivíduos invistam em negócios, apoiem a educação de seus filhos e façam planos de longo prazo. Essas oportunidades estariam fora de alcance com uma moeda local em depreciação.
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