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4 pessoas controlaram ações da Tether em 2018

2 mins
Por Nicholas Pongratz
Traduzido Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • As ações da Tether eram controladas por apenas quatro pessoas em 2018.
  • Nenhum dos acionistas tinha uma experiência financeira convincente, constatou o The Wall Street Journal.
  • Um dos maiores clientes da Bitfinex recebeu 13% das ações da Tether após o hack da exchange.
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Apenas quatro pessoas administravam as ações da Tether em 2018, de acordo com documentos recentes.

A Tether, empresa emissora da USDT, a maior stablecoin por capitalização de mercado, era dirigida por um grupo de quatro pessoas com “pouca experiência financeira”. O The Wall Street Journal revelou as informações, de acordo com documentos financeiros.

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Quatro pessoas gerenciavam ações da Tether

A maior parte das ações (cerca de 43%) estava sob o controle do ex-cirurgião plástico Giancarlo Devasini em 2018. Atualmente, ele ocupa o cargo de CFO da Tether.

Outra participação de 30% na empresa foi dividida igualmente entre o ex-importador de eletrônicos Jan-Lewis van der Velde (agora chefe da Bitfinex e Tether) e o jogador Stuart Hogner (agora consultor jurídico de ambas as empresas).

Outras 13%, por outro lado, foram para o maior cliente da empresa, Christopher Harborn, devido ao hack da Bitfinex. O dono dos 14% restantes da empresa é desconhecido.

A publicação observa que, para Harborn, a participação entre os maiores acionistas da Tether valeu a pena mais rapidamente.

Por exemplo, ele doou mais de US$ 18 milhões para partidos políticos britânicos logo após receber a inscrição. Logo depois, ele enviou mais dinheiro para o partido político Brexit, de Nigel Farage.

O post também observa que Harborn ainda se envolveu em apoio financeiro de partes britânicas para promover os interesses da Tether no mercado local.

Grande venda contra o USDT

Ao longo de 2022, investidores institucionais estavam apostando ativamente contra o USDT.

Por exemplo, vários fundos de hedge, incluindo o Fir Tree Capital Management, o Viceroy Research e o Valiant, frequentemente vendem stablecoin a descoberto. Em março de 2022, o fundo de hedge de US$ 4 bilhões Fir Tree vendeu USDT.

A Viceroy Research, que antes apostou contra a falida empresa alemã Wirecard AG, fez o mesmo. Seu cofundador, Fraser Perring, tem certeza de que o emissor da stablecoin está escondendo algo dos investidores.

No entanto, não está claro se as instituições continuam seu “Big Short” contra o USDT.

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Júlia V. Kurtz
Editora-chefe do BeInCrypto Brasil. Jornalista de dados com formação pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia pela Globo e, agora, está se aventurando pelo mundo cripto. Tem passagens na Gazeta do Povo e no Portal UOL.
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