O Bitcoin (BTC) vive grande momento, registrando nesta quinta-feira (7) um novo preço recorde. Seria este o início de uma grande bull run capaz de impulsionar a criptomoeda a novos patamares?
Negociado no fechamento da matéria em US$ 76.637, a maior criptomoeda do mundo acaba de bater uma nova ATH pela terceira vez nesta semana.
Levando em conta que a criptomoeda precisa atualmente de um salto extra de 30% para atingir tal marca, confira a seguir três indicadores de que isso pode ocorrer em breve.
O fator Trump
Donald Trump será o próximo presidente dos Estados Unidos. Apesar de não ser bem quisto por uma boa parcela da população, o republicano conquistou a maior parte da comunidade cripto ao se mostrar pró-setor em sua campanha. Não por acaso, o Bitcoin iniciou seu atual movimento de alta após o ex-presidente ganhar a maioria do colégio eleitoral, na última terça-feira (5).
O fato de Trump se aproximar de Elon Musk, que foi voz ativa durante a sua campanha eleitoral, animou ainda mais os entusiastas e investidores cripto devido a relevância que o CEO da Tesla possui no setor. Ao que tudo indica, a dupla pode elevar a indústria cripto a um novo patamar não apenas nos EUA, mas a nível global.
Trump vez diversas declarações e promessas, como adotar uma postura regulatória mais amigável para empresas cripto, o que facilitaria uma adoção em massa do BTC e outros ativos cripto. Se isso de fato acontecer, novas altas de preço seriam esperadas.
EUA querem comprar Bitcoin
Trump não é o único político estadunidense que vê o Bitcoin com bons olhos. A senadora Cynthia Lummis possui um projeto de lei que visa fazer com que o Tesouro dos EUA adquira 1 milhão de BTC nos próximos cinco anos.
Segundo consta no projeto, o objetivo seria utilizar o montante para expandir a reserva nacional do país, bem como utilizá-lo para balancear a divida nacional – planos endossados por Trump.
A aprovação do projeto não parece algo distante, visto que o novo Congresso dos EUA deve ter uma postura amigável ao setor. De acordo com Stand With Crypto, 261 candidatos pró-cripto foram eleitos para a Câmara dos Representantes contra 116 candidatos anti-cripto. Por outro lado, há 17 candidatos pró-cripto no Senado e 12 legisladores anti-cripto.
Antes da votação da ‘super terça-feira’, vimos o mercado apostar em uma vitória de Trump. Na semana passada, foram registradas entradas de mais de US$ 800 milhões em ETFs de BTC, bem como uma valorização de ativos como ações tradicionais. Isso se soma à pressão inflacionária alimentada pela alta taxa de juros dos títulos do Tesouro e a um déficit fiscal que tem sido muito alto nos EUA, com mais de um bilhão e oitocentos milhões de dólares no vermelho, somente em outubro. Esse cenário poderia levar a uma maior valorização dos ativos, em vista de uma eventual depreciação do dólar e de outras moedas fiduciárias, aponta Sebastián Serrano, CEO e cofundador da Ripio.
Vale notar que outros governos, como El Salvador e Argentina, já incluíram o BTC em seu plano de governo. Se os EUA trilharem este caminho, podem influenciar outras nações a fazerem o mesmo, o que geraria uma bull run sem precedentes na história.
Um histórico favorável
Dados históricos mostram que o Bitcoin atinge o seu ápice dentro de um período de tempo de 12 a 18 meses após o seu halving. Dessa forma, podemos projetar que o ativo seguirá em alta ao longo de 2025.
Apesar de ser impossível prever onde será o topo macro do ciclo atual, é bem provável que ele seja muito acima do ciclo anterior, em US$ 69 mil. Na ocasião, o BTC valorizou 245% em relação a ATH anterior, com saltos ainda maiores sendo observados em ciclos anteriores.
Se o ativo manter esse padrão, um salto acima de US$ 100 mil seria extremamente realista, com patamares ainda mais altos podendo ser alcançados.
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