O programa ReFi Guardiões da Mata e o Instituto Zeca Pagodinho se uniram para recuperar uma área desmatada de 1 hectare na região de Xerém, em Duque de Caxias (RJ). Além disso, eles vão levar conhecimento para jovens e famílias sobre web3 e implementar a adoção de criptomoedas no comércio local .
O objetivo do Guardiões da Mata é plantar espécies da mata Atlântica e promover toda uma transformação social e educacional da região. Por isso, o grupo usa diversos recursos de web3, como NFTs e blockchain.
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O Código Brazuca, por trás do Guardiões da Mata, vai oferecer junto treinamento para os jovens e todas as famílias da comunidade de Xerém, em Duque de Caxias (RJ). A lista inclui programação em games, inteligência artificial e conservação ambiental. A EMATER também anunciou um treinamento para área de recuperação florestal.
De acordo com o presidente do Instituto Zeca Pagodinho, Louiz Carlos,
“Esse é um projeto superimportante para a nossa comunidade. Além das técnicas de plantio e o ensino sobre agricultura, nós também vamos dar ao participante uma nova visão sobre pertencimento. Meu pai sempre achou fundamental a valorização dos recursos naturais da nossa região, por isso que ele é o padrinho desse projeto.”
Blockchain garante rastreabilidade das espécies e ações
O projeto ReFi também terá acompanhamento em blockchain do crescimento das espécies plantadas na região em uma parceria exclusiva com a Hathor Network.
De acordo com o CEO Hathor Labs, Yan Martins,
“Acreditamos que as finanças podem ser uma força para o bem e estamos comprometidos em apoiar iniciativas que se alinhem com nossos valores de sustentabilidade e responsabilidade. Reconhecemos a necessidade urgente de transição para uma economia mais regenerativa que priorize o bem-estar das pessoas e do planeta”.
A web3 permite a criação de novas formas de organização social, econômica e política, que são mais justas, transparentes e equitativas. Em resumo, “a web3 representa uma evolução da internet em direção a uma sociedade mais democrática, segura e resiliente”, diz o CEO do Código Brazuca, Antônio Marcelo.
Guardiões da Mata lança coleção NFT
A coleção NFT do projeto vai levantar fundos para impulsionar as ações para execução do projeto. Ela deve ser lançada entre abril e maio de 2023. As vendas ocorrem entre junho e julho.
NFTs Verdes
São colecionáveis limitados a 30 unidades. Eles permitirão a participação em eventos exclusivos do Instituto Zeca Pagodinho e do Guardiões da mata. Além disso, os donos destes NFTs poderão dar sugestões para programas ligados ao IZP.
As recompensas incluem o plantio de uma árvore na região recuperada e batizá-la com um nome a escolha do holder. Um Phigital que servirá como um Certificado de Patrono do Projeto. Nome em destaque em página no website além da participação como advisor em decisões do programa.
NFTs de Impacto
Serão cunhados 100 tokens que darão direito também a plantar uma árvore na região recuperada e batizá-la com um nome a escolha do Holder, um Certificado de Patrono e nome em destaque.
NFTs de Carbono
São 10 mil NFTs que permitirão ajudar a recuperação da área desmatada. Além disso, os donos terão um certificado de colaborador e uma semente para plantar.
Xerém será amiga das criptomoedas
Entre agosto, setembro e o outubro 2023 começa a fase de recuperação da área Ambiental, a realização de eventos de integração entre os atores sociais do território, de comunicação e difusão cultural – e a implantação da região “Cripto Friendly” em Xerém, com os cursos de formação focados nas diversas tecnologias que envolvem a web3 ,além da entrada no metaverso.
Outro apoiador de peso do Guardioes da Mata é o Festival Blockchain, o maior do setor na América Latina. CEO Francisco Carvalho, conta que: “Em setembro, realizaremos no Blockchain Rio o segundo Summit Refi Latam para exponenciar projetos incríveis de impacto social e ambiental como este do Código Brazuca.”
O que são Finanças Regenerativas (Regenerative Finances – REFI)?
Finanças regenerativas são um modelo de finanças que busca promover a regeneração e a sustentabilidade dos recursos naturais, sociais e financeiros. Em vez de maximizar o lucro financeiro a curto prazo, o objetivo é promover o bem-estar das comunidades e a saúde do planeta a longo prazo, ao mesmo tempo em que cria retornos financeiros sólidos.
Isso envolve práticas financeiras responsáveis, investimentos em projetos e empresas que promovem desenvolvimento sustentável e decisões financeiras baseadas em critérios éticos e de sustentabilidade.
A recuperação de florestas é um dos principais objetivos das Finanças Regenerativas, uma vez que as florestas são essenciais para a manutenção do equilíbrio ecológico do planeta. A degradação das florestas tem consequências ambientais devastadoras, como a perda de biodiversidade, o aumento das emissões de gases de efeito estufa e a diminuição da disponibilidade de água.
Existem diversas formas de financiar a recuperação de florestas utilizando a abordagem das Finanças Regenerativas. Uma delas é o investimento em projetos de reflorestamento e restauração de áreas degradadas
Além disso, a implementação de práticas agroflorestais pode ser uma estratégia eficaz para recuperar florestas e promover a regeneração dos ecossistemas. As práticas agroflorestais combinam a produção agrícola com a preservação da vegetação nativa, criando sistemas produtivos mais sustentáveis e resilientes.
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