Conhecido por trair sua ex-namorada, a cantora Iza, o jogador Yuri Lima voltou a ser notícia na sexta-feira (19).
Conforme o UOL, o jogador entrou com um processo contra a Braiscompany por um suposto golpe de R$ 49.000.
Yuri Lima é uma das vítimas da Braiscompany
Conforme a defesa do jogador, ele teria depositado cerca de R$ 49.000 em uma conta de investimentos da Braiscompany em 2022. Além disso, ele teria recebido uma garantia de que receberia rendimentos mensais acima do mercado.
Em seguida, quando a empresa parou de pagar, Lima entrou com uma ação contra ela. De acordo com o UOL, o Tribunal de Justiça de São Paulo chegou a determinar a penhora dos bens dos sócios proprietários. Entretanto, suas contas bancárias não tinham saldo o suficiente.
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O representante do jogador é o advogado Jeferson Brandão, que também é responsável pela defesa de outros acusados. Ele confirmou o bloqueio dos bens dos donos ao UOL e que o dinheiro será usado para pagar as dívidas.
Os donos são Antônio Neto Ais e Fabrícia Campos. Atualmente, eles cumprem prisão domiciliar na Argentina e aguardam extradição,
“Os clientes da Braiscompany sofreram um golpe, sendo que os sócios já foram condenados e estão em prisão domiciliar na Argentina aguardando extradição. Estamos buscando a devolução do capital investido de todos os nossos clientes, sendo o Yuri Lima um deles. Esperamos que ele receba os seus valores de volta”, explicou Brandão.
Entenda o caso
A Braiscompany era uma empresa de criptomoedas sediada em Campina Grande/PB. Ela se dizia especializada em gestão de ativos digitais e soluções em blockchain.
O produto de gestão operava da forma habitual: os clientes enviavam seu dinheiro para a empresa, que, em teoria, os convertia em criptomoedas e fazia depósitos mensais dos rendimentos.
Assim como outras fraudes de criptomoedas, portanto, a Braiscompany dependia da entrada de novas vítimas para operar. Quando ela parou de captar novos clientes, deixou de ter dinheiro para pagar os antigos.
A primeira denúncia sobre a empresa surgiu em dezembro de 2022. Na época, o ator Lucas Veloso denunciou o esquema em redes sociais. Outras vítimas vieram a público em seguida com seus próprios relatos.
À época, a Braiscompany alegou que os atrasos ocorreram por falha do aplicativo, que estaria em fase de testes. Só que, depois, ela mudou a versão e culpou a Binance.
O lutador Popó também foi vítima do esquema.
Em 2024, a Justiça condenou os donos da Braiscompany a 88 anos e sete meses e 61 anos e 11 meses, respectivamente. Outros envolvidos receberam penas de entre 5 e 20 anos de prisão.
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