O CEO da Vicar, promotora da Stock Car, Fernando Julianelli, assumiu o cargo em fevereiro de 2021 em plena pandemia, um desafio e tanto para o profissional com mais de duas décadas e meia de experiência em marketing e com passagens pelas maiores agências de publicidade do país como a Lowe Loducca, Neogama BBH e África.
Quando Julianelli – que já foi piloto e está no meio do automobilismo desde os 12 anos – chegou na Stock Car Pro Séries eram 24 pilotos competindo e hoje são 32 na disputa com mais de quatro décadas de história.
O Be[in]Crypto conversou com Fernando Julianelli, que já está olhando para o ecossistema cripto há algum tempo e vê no metaverso uma oportunidade única para revolucionar o esporte.
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- Como você conheceu o ecossistema crypto ?
Eu sou um profissional de marketing e esse assunto, juntamente com o metaverso, inteligência artificial e a Web3.0, já vem mudando a forma como nosso consumidor se relaciona com as marcas, produtos e serviços. Venho acompanhando faz tempo. Claro, outros países estão muito à frente do Brasil. Mas na minha área precisamos ser curiosos e estar sempre de olho nas evoluções, sejam tecnológicas ou culturais.
- Por que começar com NFTs ?
Do ponto de vista do produto, os tokens não fungíveis (NFTs) são itens extremamente desejáveis para o universo de fãs de qualquer atividade esportiva, artística ou outra que gere admiração e emoção. As pessoas querem se conectar com os seus heróis e esportes preferidos, além de fazer parte de comunidades e ter acesso a coisas que normalmente não teriam.
Os NFTs oferecem essa possibilidade de uma forma moderna e lúdica. Então, os NFTs são uma novidade perfeita para o nosso segmento. Claro, ainda estamos começando. Queremos entender como nosso público responde e quais os benefícios que mais fazem sentido pra eles.
O Hall of Fame tende a ser um item desejável, mas além disso ele oferece acesso e pertencimento. Outro aspecto é a perspectiva de valorização no mercado de artigos ligados ao mundo e à história do esporte, um setor que só cresce em termos de valor e audiência.
- Alguma previsão de criar coleções com momentos históricos, por exemplo?
Esse nosso primeiro lançamento é justamente o início de um projeto que tem como objetivo gerar coleções relevantes do ponto de vista do fã ao mesmo tempo em que também devem oferecer benefícios relevantes do ponto de vista do consumidor de automobilismo.
- Pensa em entrar no metaverso para expandir ainda mais o marketing cripto da marca?
O metaverso deve ser provavelmente a maior revolução do esporte, ao lado da transmissão televisiva. Acredito que, da mesma forma que as transmissões ao vivo nos anos 60 e 70, o metaverso seja transformador tanto para os fãs quanto para as marcas, pilotos, equipes e investidores do nosso segmento.
Por isso nós acompanhamos atentamente o que está acontecendo e esperamos entrar nesse segmento assim que o volume de usuários nos permita fazer um investimento definitivo nessa ferramenta.
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