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Volume de negociação em CEX atinge recorde em dezembro

2 Min.
Atualizado por Luís De Magalhães

Resumo

  • CCData mostrou que o volume de negociação das exchanges centralizadas (CEX) em dezembro de 2024 aumentou 7,58% para US$ 11,3 bilhões.
  • O relatório revelou que a Binance continua a dominar, com uma participação de mercado de 25,4%, com operações de US$ 946 bilhões
  • O volume de negociação de derivativos da Coinbase aumentou 376% para US$ 416 bilhões em dezembro.
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O relatório mais recente da CCData mostrou que o volume de negociação das exchanges centralizadas (CEX) em dezembro de 2024 aumentou 7,58%. No total, o volume bateu os US$ 11,3 bilhões, marcando um novo recorde para operações de ativos digitais em CEX.

Nos últimos meses, as CEXs superaram os volumes de negociação em comparação com anos anteriores. No primeiro semestre de 2024, o volume de negociação à vista ultrapassou US$ 2,5 trilhões, que na época foi o mais alto desde 2021, quando foi de US$ 4,2 trilhões.

Volume de negociação em CEX atinge recorde

A CCData revelou que a Binance continua a dominar o mercado das exchanges centralizadas com uma participação de mercado de 25,4%, com operações próximas a US$ 946 bilhões. Enquanto isso, a Crypto.com e a Bybit seguem a Binance, com 8,66% e 6,63%, respectivamente. O volume de negociação da Bitget também aumentou 97,6% para US$ 159 bilhões em dezembro passado, embora a participação de mercado seja de apenas 4,25%.

A Binance continua a dominar o mercado de derivativos com uma participação de mercado de 39,9% e negociando 3,02 trilhões de US$ em dezembro. No entanto, seguindo a tendência observada com a participação de mercado à vista da exchange, esta foi a menor participação de mercado registrada para a exchange desde setembro de 2020, afirmou a análise da CCData.

Por outro lado, o volume de negociação de derivativos da Coinbase subiu 376%, alcançando US$ 416 bilhões em dezembro e estabelecendo um novo recorde. No entanto, a participação de mercado da exchange em derivativos aumentou para 5,50%. Além disso, Bitcoin, Ethereum, XRP, SOL e DOGE representam 90% dos ativos sob gestão da Coinbase.

As exchanges centralizadas fecharam o ano com um volume anual agregado de US$ 75,8 trilhões, superando o recorde anterior de US$ 65,1 trilhões registrado em 2021. Os mercados de derivativos representaram 69,2% dos volumes em 2024, em comparação com 59,5% registrados em 2021, destacando a crescente popularidade da oferta de derivativos.

As CEXs mais relevantes de 2024 foram: Binance, Bitget, Coinbase e Crypto.com.
As CEXs mais relevantes de 2024 foram: Binance, Bitget, Coinbase e Crypto.com. Fonte: CCData

Além disso, a participação de mercado combinada das CEXs Bitget, Coinbase e Crypto.com cresceu 4,05%, 3,89% e 3,89% para 10,5%, 5,43% e 4,71%, respectivamente. Enquanto isso, a OKX Binance, HTX, perdeu participação de mercado em 2024, caindo 8,46%, 7,49% e 0,37% para 12,4%, 35,1% e 0,98%, respectivamente.

12 dias após o início do ano, a atividade de negociação nos mercados centralizados tende a registrar menor volume em janeiro, tendo registrado US$ 2,72 trilhões até agora. Isso provavelmente se deve a investidores adotando uma abordagem mais cautelosa, já que o Departamento de Justiça americano foi autorizado a vender participações em Bitcoin no valor de US$ 6,5 bilhões, e relatórios econômicos positivos sugerem cortes de taxas reduzidos este ano.

O BeInCrypto relatou que a partir de 2025, os americanos que negociam ativos digitais em exchanges centralizadas (CEX) terão suas transações de cripto relatadas ao Internal Revenue Service (IRS). Esta mudança marca o primeiro ano fiscal exigindo relatórios de terceiros para transações de cripto.

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Aline Fernandes
Aline Fernandes atua há 20 anos como jornalista. Especializada nas editorias de economia, agronegócio e internacional trabalha na BeINCrypto como editora do site brasileiro. Já passou por diversas redações e emissoras do país, incluindo canais setorizados como Globo News, Bloomberg News, Canal Rural, Canal do Boi, SBT, Record e Rádio Estadão/ESPM. Atuou também como correspondente internacional em Nova York e foi setorista de economia dentro do pregão da BM&F Bovespa, hoje B3...
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