Com o bitcoin quebrando recordes e a maioria das criptomoedas em alta, novembro trouxe esperanças ao mercado e o impacto disso é comprovado no crescimento do volume de negociações em exchanges.
O relatório Exchange Review do mês de novembro, produzido pela empresa de dados CryptoCompare, analisou o bom desempenho.
No mês passado, as 15 maiores exchanges de primeira linha (Top-Tier) registraram um volume de negociações de US$ 619 bilhões, um aumento de 114% comparado a outubro.
A Binance segue firme na primeira posição, representando 44% desse volume. Em novembro, negociou na sua plataforma US$ 176,2 bilhões. No mês anterior, o volume foi de US$ 75,7 bilhões. Ou seja, um crescimento de 133% de um mês para o outro.
Depois da Binance, está a Huobi Global com uma alta de 73%, negociando US$ 72,1 bilhões em novembro. A OKEx vem em terceiro lugar, com o crescimento de 43% do volume de negociações que chegou a US$ 45,9 bilhões.
Em seguida vem as exchanges com volumes menores, mas crescimentos mais expressivos em novembro, como a Coinbase (+166%), Kraken (+156%) e Bitfinex (+198%).
Volume diário bate recorde em novembro
No mês passado, as exchanges de primeira linha negociaram US$ 45 bilhões no dia 24 de novembro, gravando o novo recorde de 2020.
Em outubro, o dia 21 registrou US$ 20,14 bilhões, o maior volume do mês. Mesmo assim, o número não chegou nem na metade de novembro.
O número também é quase o dobro do recorde anterior para deste ano, quando as exchanges alcançaram US$ 23,4 bilhões em negociações no dia 13 de março.
Vale destacar que esses dados são das 15 maiores exchanges classificadas pela CryptoCompare como “Top Tier”. Ou seja, aquelas consideradas pela empresa com as mais seguras, compatíveis e atraentes aos investidores de alta qualidade.
Derivativos acompanham bom desempenho
O volume de derivativos subiu 108% em novembro, alcançando uma alta mensal de US$ 1,32 trilhão. Dessa forma, os derivativos ganham ainda mais força e agora representa quase 60% do mercado total de criptomoedas (contra 53% em outubro).
Além disso, as exchanges de derivativos estabeleceram um novo recorde histórico de volume diário no dia 26 de novembro. No dia, atingiu US$ 93,3 bilhões.
Interesse institucional ganha força
O volume de contratos futuros na CME aumentou 37,9% desde outubro, e atingiu 214.000 contratos negociados em novembro.
Em termos de volume total de negociações em dólares, os volumes de derivados do CME aumentaram 76,8%. Dessa forma, registrou US$ 17,1 bilhões em novembro.
Os contratos futuros da bolsa de Chicago são um parâmetro importante para o mercado do bitcoin, pois é a porta de entrada de muitos investidores institucionais.
Correção do bitcoin
O aumento de volume reflete a valorização expressiva do bitcoin neste final de ano. O BTC que valia US$ 13.702 em 1 de novembro, fechou o mês com o seu maior preço da história, quebrando o recorde anterior de US$ 19.783.
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Agora em dezembro, no entanto, a criptomoeda passa por uma correção que impede o BTC ultrapassar os US$ 20.000. Hoje, 10 de dezembro, o bitcoin está sendo cotado em torno de 92,7 mil reais.
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