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Vitalik Buterin continua transferindo Ethereum para a Railgun

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Atualizado por Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • Vitalik Buterin transferiu hoje 80 ETH para a Railgun.
  • Buterin afirma que "a privacidade é normal" e crucial para os usuários de blockchain.
  • Apesar de sua tecnologia, a Railgun é supostamente usada por agentes mal-intencionados.
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Dados da Arkham Intelligence revelam que Vitalik Buterin, cofundador do Ethereum, transferiu 80 ETH para a Railgun, uma ferramenta voltada para a privacidade. Ao preço de hoje, a transferência de Buterin está avaliada em cerca de US$ 300.000.

De acordo com os dados on-chain, essa transferência é um exemplo consistente do uso contínuo do Railgun por Buterin nos últimos seis meses.

Apoio de Buterin às ferramentas de privacidade gera debates

As transferências regulares de Buterin para o Railgun destacam sua opinião de que a privacidade é um direito fundamental. Em resposta à atenção que suas ações costumam receber, Buterin declarou que “a privacidade é normal”.

Ele enfatizou que, embora os protocolos voltados para a privacidade possam ser mal utilizados, ferramentas como o Railgun foram criadas para proteger usuários legítimos.

Leia mais: Como enviar dinheiro anonimamente

“O Railgun usa o protocolo de pools de privacidade que torna muito mais difícil para os malfeitores entrarem no pool sem comprometer a privacidade dos usuários”, disse ele.

Última transação de Vitalik Buterin para a Railgun.
Última transação de Vitalik Buterin para o Railgun. Fonte: Arkham Intelligence

Em uma entrevista recente ao BeInCrypto, Alan Scott, pesquisador da Railgun, explicou que a Railgun usa provas de conhecimento zero (zk-SNARKs). O objetivo é garantir a privacidade do usuário em aplicativos DeFi.

Os recursos do Railgun incluem provas privadas de inocência, permitindo que os usuários mostrem que não interagiram com agentes mal-intencionados on-chain. Assim, essa tecnologia garante que os usuários não compartilhem um sistema com endereços nefastos.

Além disso, o Railgun inclui recursos de “auditabilidade”, como uma chave privada somente para visualização, permitindo que os usuários revelem gráficos de transações a terceiros.

Lazarus Group também utilizou a ferramenta

Apesar de suas tecnologias robustas, a Railgun foi supostamente usada pelo Lazarus Group, um grupo de hackers supostamente ligado ao governo norte-coreano. O relatório de janeiro de 2023 da Eliptic indica que o Lazarus Group mudou para o Railgun.

Eles fizeram isso depois que o Tesouro dos EUA sancionou o misturador de cripto Tornado Cash, sua ferramenta anterior para lavagem de dinheiro.

O grupo usou o Tornado Cash para ocultar o roubo de mais de US$ 100 milhões da Harmony Horizon Bridge em junho de 2022. No entanto, o Federal Bureau of Investigation (FBI) confirmou que o Lazarus Group usou o Railgun para lavar mais de US$ 60 milhões de Ethereum provenientes desse roubo.

Leia mais: As 8 principais alternativas de Tornado Cash em 2024

Por fim, o endosso de Vitalik e a exploração do Railgun pelo Lazarus Group destacam o conflito contínuo entre a privacidade individual e a prevenção de atividades criminosas no setor cripto.

Isso acrescenta um ponto de dados importante à discussão mais ampla sobre a regulamentação da blockchain, os protocolos de anonimato e seus riscos para o sistema financeiro.

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Thiago Barboza
Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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