A empresa acredita que a convergência de tecnologias como realidade virtual, realidade aumentada, computação espacial e inteligência artificial, podem impulsionar o desenvolvimento do metaverso.
O novo estudo divulgado pela Visa fala no poder transformador das tecnologias emergentes. Também mostra que jogos eletrônicos, o comércio e a educação estão prestes a acelerar a adoção do metaverso.
Isso abriria uma nova era de interações digitais e desenvolvimento econômico.
Chamado de “Desbloqueando o potencial do metaverso”, o relatório ressalta que o mundo também passa por uma das transformações tecnológicas mais expressivas de sua história.
“As possibilidades de troca de valor,podem levar o metaverso ao próximo patamar para desbloquear todo seu potencial e promover sua adoção por todos, em todos os lugares”, diz o levantamento.
Com um departamento focado em Web3 e blockchain, a Visa é um dos grandes players da indústria global que vem investindo pesado em Web3.
“À medida que visualizamos o potencial do metaverso, o novo relatório oferece uma base para os stakeholders definirem coletivamente o futuro desse espaço e criarem experiências verdadeiramente imersivas, interconectadas e inclusivas com a tecnologia, contribuindo para que todos prosperem neste mundo digital competitivo”, disse a Diretora-executiva de Inovação da Visa para América Latina e Caribe”, Roberta Isfer.
Isfer também crê que com os recentes avanços, especialmente no espaço da computação espacial, o metaverso vem se transformando rapidamente em uma realidade tangível.
“Na Visa, nosso olhar está atento ao futuro para desbloquearmos as infinitas possibilidades dessa tecnologia transformadora”, completa a executiva.
Jogos eletrônicos, comércio e educação são as três grandes oportunidades
Jogos eletrônicos e entretenimento
O metaverso é um portal para o futuro do entretenimento, onde jogos eletrônicos e diversão reinam supremos.
Dentro deste vasto reino virtual, as pessoas mergulham em experiências interativas e imersivas que transcendem a realidade.
Shows virtuais e museus digitais despertam a imaginação, enquanto jogos populares como Roblox ou Fortnite desafiam a criatividade. Apresentações ao vivo e eventos esportivos ganham vida de maneira inédita, redefinindo os limites do entretenimento tradicional.
Os usuários também reconhecem o imenso potencial dos jogos virtuais para ganhar dinheiro com suas habilidades.
“Os jogos para ganhar dinheiro permitem que os jogadores se tornem proprietários de ativos digitais e participem de economias virtuais,” detalha o relatório.
Comércio e o setor de varejo
Outro ponto forte destacado é o potencial econômico dentro das plataformas de metaverso, que possuem os próprios tokens, que podem ser trocados por outros ativos, incluindo até a conversão em moeda fiduciária como real ou dólar.
Há vendas de acessórios, roupas, objetos que garantem experiências figitais de grandes marcas.
“Por exemplo, os marketplaces/lojas virtuais podem criar experiências de compra imersivas, mimetizando ambientes reais do varejo. Já há empresas usando realidade virtual em provadores de roupas ou acessórios, permitindo que os clientes explorem e experimentem produtos virtuais e façam compras no espaço virtual.”, diz a VISA no relatório.
Outro conceito transformador da Web3 que garante rentabilidade é o de propriedade digital e os NFTs. Este paradigma inovador tem o poder de sacudir as bases do varejo, abrindo as portas para a criação de ativos digitais exclusivos e a disponibilidade de produtos em edições limitadas ou exclusivas.
Isso permite a emocionante negociação desses bens no vasto cenário do metaverso.
Educação
A educação é uma força de transformação, que desafia e reinventa os métodos tradicionais de aprendizado. A imersão e interatividade dos ambientes virtuais abrem um novo horizonte, onde a educação transcende as barreiras físicas e oferece experiências de aprendizado excepcionalmente enriquecedoras.
Nestes universos digitais, os estudantes podem viajar através do tempo para explorar figuras históricas e civilizações antigas. Além de participar de salas de aula virtuais e colaborar em projetos inovadores com estudantes de todo o mundo, criando um panorama educacional verdadeiramente global.
A educação no metaverso já é tendência em países como Coreia do Sul e Japão, onde os educadores têm testado aplicativos de RV e incorporado o metaverso em suas aulas.
“A pesquisa destaca a importância de uma abordagem gradual para educar os consumidores, desenvolver casos de uso viáveis e garantir a segurança. Há cada vez mais soluções financeiras baseadas em blockchain sendo disponibilizadas aos consumidores, incluindo pagamentos transfronteiriços, tokenização de ativos do mundo real e a transferência de titularidade de um carro ou casa”, disse a Diretora-geral da Payments and Commerce Market Intelligence, Lindsay Lehr.
“Com a Web3 e o metaverso, esses casos de uso do mundo real poderão ocorrer em mundos virtuais, para fontes de valor físicas e digitais, desbloqueando novas fontes de liquidez, riqueza, comércio e negócios. O aumento do uso de blockchain e de moedas digitais no comércio físico do mundo real e na Web2 desbloqueará naturalmente cada vez mais possibilidades para o metaverso”, complementa Lehr.
Como levar o metaverso ao próximo patamar
Para a Visa, o futuro do metaverso resulta de novas tecnologias disruptivas que se unem para criar experiências imersivas e interconectadas.
No relatório, a empresa destaca que a integração de Web3, computação espacial, RV/RA e IA generativa possui grande potencial para moldar o metaverso e impulsionar sua evolução.
“Com essas tecnologias, consumidores e empresas podem entrar em um ambiente totalmente simulado que engaja vários sentidos, criar e gerar conteúdos de forma autônoma, e ter a propriedade e o controle total de seus ativos e identidades digitais em redes de blockchain, usando plataformas Web3”
No entanto, para levar o metaverso a novos patamares e desbloquear todo seu potencial, a pesquisa enfatiza que é essencial priorizar os esforços coletivos no setor. Isso inclui melhorar a experiência do usuário, a acessibilidade (o que inclui a acessibilidade econômica dos equipamentos de RV/RA e desenhar o metaverso buscando a inclusão), interoperabilidade, escalabilidade, integração de blockchain e desenvolvimento de marcos regulatórios robustos e seguros para identidade digital.
Elementos básicos para desbloquear o potencial do metaverso:
O novo relatório de pesquisa da Visa é divulgado em um momento em que o mercado total endereçável do metaverso pode chegar de US$ 8 trilhões a US$ 13 trilhões até 2030. E o total de usuários do metaverso estaria na casa dos cinco bilhões, segundo o Citi.
Um relatório da McKinsey mostra que o impacto potencial do metaverso varia de acordo com a indústria, e o esse mercado pode movimentar entre US$ 2 bi e US$ 2,6 bihoes no comércio eletrônico até 2030.
“A Visa está fazendo uma série de parcerias e colaborando com bancos centrais, fintechs, parceiros do setor financeiro e do varejo para facilitar a troca de valor nesses novos ecossistemas digitais”, conclui o relatório.
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