Um levantamento feito pela Bloomberg TV mostra que, com o boom dos criptoativos em 2021, o valor total do mercado cripto chegou a quase US$ 3 trilhões.
O misto entre medo e curiosidade impulsionou a indústria cripto definitivamente em 2021, um ano em que o valor de muitas criptomoedas chegou às alturas.
Este é o caso do Bitcoin (BTC) que, apesar da valorização de mais de 60% em 2021, teve que dividir os holofotes com ativos como Ethereum (ETH), Binance Coin (BNB) e até moedas-meme como Dogecoin (DOGE) e Shiba Inu (SHIB).
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A participação do Bitcoin no mercado de criptoativos encolheu drasticamente ao longo de 2021, à medida que outros tokens dispararam, um sinal de como o interesse dos investidores em ativos digitais se ampliou apesar – ou talvez por causa – da enorme volatilidade.
O declínio no domínio do Bitcoin provavelmente continuará no próximo ano “devido à explosão de ativos no espaço cripto e os vários casos de uso”, disse à Bloomberg o chefe da Ásia-Pacífico da empresa de criptoativos, Luno em Cingapura. Vijay Ayyar.

O valor geral de mercado das criptomoedas subiu cerca de US$ 1,5 trilhão em 2021 para cerca de US$ 2,3 trilhões em 17 de dezembro, de acordo com o monitoramento da CoinGecko, que conta quase 12.000 tokens.
Alerta para a dominância do Bitcoin
A participação de mercado do Bitcoin encolheu este ano, já que a do Ethereum quase dobrou.

O Bitcoin, a maior criptomoeda do mundo, começou o ano com 70% do mercado, um número que caiu para menos de 40%, em parte porque a popularidade do Ethereum aumentou. Mas o dinheiro também fluiu para outros tokens e, para alguns, essa tendência pode ser um sinal de especulação potencialmente desestabilizador.

A controvérsia sobre o papel falsamente atribuído do Bitcoin em carteiras de investimento continua a crescer. Os defensores argumentam que ele oferece uma proteção contra algumas das mais altas taxas de inflação em uma geração. Mas o token em 2021 tendeu a se correlacionar de forma mais consistente com ativos de risco, como ações de tecnologia, em vez de expectativas de inflação.
O aumento de mais de 160% do Bloomberg Galaxy Crypto Index neste ano supera em muito o salto em ativos mais convencionais, como commodities e ações globais, com alta de 23% e 13%, respectivamente. É claro que, dadas as grandes oscilações dos criptoativos, o velho ditado de no pain, no gain também se aplica.
O Bitcoin agora está testando os principais níveis de suporte técnico, após uma queda de mais de 30% em relação a um recorde atingido há apenas um mês quando ultrapassou os US$ 69 mil.
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