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Usuários de DeFi já perderam quase meio bilhão de reais em fraudes em 2021

2 Min.
Atualizado por Paulo Alves

Resumo

  • Cerca de US$ 86 milhões já foram roubados em projetos de finanças descentralizadas em 2021.
  • Numero já representa um aumento de 433% em roubos no setor em relação ao primeiro trimestre do ano passado.
  • 2020 tinha sido o primeiro ano onde houve um declínio em ataques criminosos envolvendo a rede blockchain.
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Aproximadamente US$ 86 milhões, mais de R$ 468 milhões pela cotação atual, foram roubados em projetos de finanças descentralizadas (DeFi) apenas no primeiro trimestre de 2021, segundo estudo da Atlas VPN.

A empresa destacou que os aplicativos descentralizados (dApps) na rede Ethereum têm sido o meio mais utilizado para roubos em todo o universo blockchain. Comando com os ataques a carteiras, exchanges e contas de trade, o valor total perdido por usuários no ano já chega a US$ 108,3 milhões.

A Atlas VPN ainda destacou que houve um grande aumento de roubos em protocolos DeFi em relação ao mesmo período do ano passado:

“Se compararmos os números deste ano com os do primeiro trimestre do ano passado, as violações e golpes que afetam ETH DApps aumentaram 433%, de 3 no 1º trimestre de 2020 para 16 no 1º trimestre de 2021.”

Um dos fatores que ajudam a entender o motivo de o setor DeFi ser de longe o mais afetado é a adoção exponencial de soluções de finanças descentralizadas, que é o segmento que mais cresce no mercado de criptomoedas atualmente.

O grande aumento ainda interrompe uma boa sequência conquistada em 2020. Pela primeira vez em cinco anos, 2020 registrou um declínio no número de crimes relacionados à rede blockchain. Entretanto, o mesmo já não será possível neste ano. No total, 33 violações da rede já causaram danos financeiros aos seus usuários, um aumento de 154%.

A tendência não parece ser otimista para o restante do ano. Apenas em abril, hackers conseguiram explorar falhas nos protocolos DeFi ForceDAO e Uranium Finance. Em ambos os causos o prejuízo chegou na casa de milhões de dólares.  

A pesquisadora de segurança cibernética da Atlas VPN, Ruth Cizynski, afirmou que, devido à natureza da rede, os projetos em blockchain passam a ser alvos atrativos para esses criminosos. A principal razão, segundo ela, seria o fato de não ser possível reverter as transações feitas na rede, como acontece em plataformas do sistema financeiro tradicional.

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Anderson Mendes
Membro ativo da comunidade de criptoativos e economia em geral, Anderson é formado pela Universidade Positivo, e escreve sobre as principais notícias do mercado. Antes de entrar para a equipe brasileira do BeInCrypto, Anderson liderou projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto no sul do Brasil.
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