O anúncio da instituição educativa ocorre após o anúncio de uma nova lei que deve tramitar no legislativo paraguaio para atrair empresas dedicadas a criptomoedas.
A partir do dia 1o de agosto, a Universidade Americana do Paraguai aceitara que o pagamento de matrículas seja feito em criptomoedas. Em um primeiro momento, a instituição só receberá bitcoin (BTC) e ethereum (ETH).
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A notícia, publicada no Twitter pela universidade, localizada em Asunción, foi feita menos de dez dias depois que o deputado Carlos Rejala revelou que apresentará um projeto de lei que permitirá o uso de criptomoedas como forma regular de pagamento no dia 14 de julho. Isto faz com que o país se junte a outras iniciativas similares na América Latina, como as ocorridas no Panamá e em El Salvador.
Abertura universitária às criptomoedas
Com a Universidade Americana do Paraguai, que tem trinta anos de existência no país sul-aericano, já são oito instituições de ensino superior no mundo que aceitam critomoedas.
As outras sete são:
- Instituto Tecnológico de Massachussets, nos Estados Unidos
- Universidade Pompeu Fabra, em Barcelona, na Espanha
- Universidade Simon Frase, no Canadá
- Universidade de Cumbria, no Reino Unido
- Universidade de Nicosia, no Chipre
- Escola de Negócios Internacionais ESMT, na Alemanha
- Universidade de Ciências Aplicadas e Artes de Lucerna, na Suiça.
Além disso, a instituição educacional paraguaia se torna pioneira na região ao se tornar a primeira universidade da América Latina a aceitar criptomoedas.
Ingresso das universidades no mundo cripto
Não é nada novo ou excepcional que universidades aceitem pagamentos em criptomoedas. Sem embargo, a relação entre universidades e cripto ativos é antiga, uma vez que foram justamente as instituições de educação que se interessaram em impulsionar tanto a pesquisa quanto a aplicação dessas tecnologias.
Por exemplo, no início de 2021, a rede de instituições politécnicas Tecnológico Nacional de México e a IBM firmaram uma parceria para a formação de profissionais de blockchain. Na Espanha, por sua vez, a Universidade de Alicante decidiu usar o Blockchain para rastrear a cannabis, enquanto a Universidade das Ilhas Baleares decidiu usá-lo para combater as alterações climáticas através de um acordo com a empresa True World.
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