A 2TM, controladora do Mercado Bitcoin, a maior corretora de criptomoedas com sede no Brasil, quer expandir os negócios para outros mercados da América Latina .
A holding, avaliada em mais de US$ 2 bilhões, é considerada o primeiro unicórnio cripto do Brasil e recebeu investimentos de várias empresas. Elas incluem a 10T Holdings, uma private equity americana com foco em empresas digitais, Tribe Capital, um fundo de capital de risco com sede no vale do Silício, da brasileira de capital de risco PIPO Capital Gestão de Investimentos Ltda., TC Traders Club SA e a Endeavor Brasil.
Os recursos serão usados para novos produtos e crescimento, incluindo a expansão para o Chile, Colômbia, México e Argentina, de acordo com o cofundador da 2TM, Gustavo Chamati.
Em uma entrevista à Bloomberg TV ,Chamati explica que “Depois de um caminho tortuoso tentando explicar uma tecnologia tão disruptiva como o blockchain, agora podemos convencer os investidores brasileiros sobre suas possibilidades e também os capitalistas de risco sobre o potencial dos mercados latino-americanos”.
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Unicórnio cripto quer expandir na América Latina
Os US$ 50 milhões são parte de uma segunda rodada de investimentos que começou com uma capitalização de
US$ 200 milhões do SoftBank América Latina anunciada em julho, e que avaliou a empresa em US$ 2,15 bilhões criando o primeiro criptunicórnio da América Latina.
A 2TM recebeu a primeira rodada de capital em janeiro com US$ 36 milhões da GP Investments e Parallax Ventures, com a participação da HS Investimentos, Gear Ventures, Evora Fund e Genial Investimentos. O criador do Mercado Bitcoin explica que se interessou pela primeira vez pelo Bitcoin em 2011 assistindo a um programa da MTV, canal americano de música.
“Me interessei, comecei a conversar com as pessoas e entendi como isso poderia trazer uma transformação profunda para os mercados financeiros”.
O Mercado Bitcoin tem 3 milhões de clientes e já negociou mais de R$ 40 bilhões apenas em 2021, demonstrando ainda mais a euforia do mercado em relação aos criptoativos, que voltaram a explodir este ano.
O objetivo da 2TM – que já comprou várias empresas no Brasil e aumentou seu quadro de funcionários de 200 para 700 neste ano – é se tornar um provedor de infraestrutura de blockchain para mercados financeiros na América Latina, incluindo serviços como custodiante e gestão de fundos, disse o CEO Roberto Dagnoni.
“Estamos muito felizes em trazer para nossa empresa investidores especializados, como Tribe Capital e 10T Holdings”, disse Dagnoni, acrescentando que a ideia é conseguir outra rodada de investimento privado antes de considerar a abertura de capital.
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