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UE impõe sanções a carteiras de criptomoedas russas

2 Min.
Atualizado por Júlia V. Kurtz

Resumo

  • UE impõe sanções contra carteiras de criptomoedas de russos.
  • Além de restringir ainda mais as transações de criptografia, também se expandiu para outros serviços cripto.
  • Anteriormente, as restrições se aplicavam apenas a usuários com saldo acima de € 10.000.
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A União Europeia (UE), no âmbito do oitavo pacote de sanções, introduziu a proibição envolvendo serviços de criptomoedas contra cidadãos da Rússia.

As carteiras de criptomoedas de cidadãos e residentes da Federação Russa agora estão proibidas no território da União Europeia (UE). Isso foi relatado em um comunicado de imprensa do oitavo pacote de sanções.

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Se antes a proibição se aplicava apenas aos russos que mantinham mais de € 10.000, agora absolutamente todos os cidadãos da Russia se enquadram nela. As restrições se aplicam não apenas a carteiras, mas também a contas em exchanges de criptomoedas. A UE disse que as medidas foram tomadas em conexão com a recente escalada do conflito no território da Ucrânia.

Além das criptomoedas, estão sendo introduzidas restrições ao petróleo. Agora está proibido o transporte de petróleo para terceiros países a preços acima do limite estabelecido. Também passam a sofrer restrições os setores de consultoria de TI, assessoria jurídica, arquitetura e serviços de engenharia.

De acordo com o anúncio, “estes são significativos, pois potencialmente enfraquecerão a capacidade industrial da Rússia, porque é altamente dependente da importação desses serviços”.

Restrições à Rússia

Enquanto isso, as autoridades na Rússia também passaram a restringir o acesso aos serviços de criptomoeda. Registros da agência executiva federal russa responsável pela supervisão da mídia revelaram que o procurador-geral da Rússia restringiu o acesso à exchange de criptomoedas OKX.

O motivo da proibição está relacionado aos esforços do governo russo para manter seu domínio sobre a mídia. De acordo com os registros, as autoridades restringiram o acesso a sites “que contêm informações pedindo tumultos em massa, atividades extremistas ou participação em eventos de massa (públicos) realizados em violação ao procedimento estabelecido”.

Falar contra a “operação militar especial” é ilegal na Rússia desde que a invasão começou em fevereiro, com a ameaça de 15 anos de prisão.

No entanto, enquanto o invasor luta para se manter na Ucrânia, a mobilização parcial anunciada pelo presidente Vladimir Putin fez com que centenas de milhares de russos começassem a protestar contra a guerra ou deixassem o país.

Criptomoedas foram utilizadas para auxiliar a Ucrânia

A comunidade cripto condenou as “operações militares” das autoridades russas. Muitas empresas anunciaram a angariação de fundos para os residentes ucranianos afetados pelo conflito, bem como a imposição de sanções contra o mercado russo.

A exchange Crypto.com transferiu US$ 1 milhão para o fundo da Cruz Vermelha. A Binance doou US$ 10 milhões para ajudar a eliminar as consequências da crise humanitária na Ucrânia e também bloqueou contas de negociação pertencentes às filhas do ministro das Relações Exteriores russo Sergei Lavrov e do secretário de imprensa presidencial russo, Dmitry Peskov.

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Thiago Barboza
Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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