Uma nova onda chegou ao Twitter (X), mas dessa vez não é algo que Elon Musk aprove. Na quarta-feira (24), o microblog foi inundado por deepfakes pornográficos de Taylor Swift.
As imagens atraíram mais de 45 milhões de views, além de 24.000 curtidas e milhares de likes.
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Twitter (X) suspende conta que publicou deepfake de Taylor Swift
SponsoredAs imagens permaneceram online por mais de 17 horas até que o Twitter acordasse e suspendesse a conta infratora por violações de política da plataforma.
Como sempre, isso não evitou que outros usuários debatessem ou mesmo copiassem o material. Até agora, muitas delas continuam disponíveis no microblog.
Além disso, o termo “Taylor Swift AI” chegou aos trending topics em muitas regiões do mundo.
Conforme o site 404 Media, as imagens se originaram em um grupo no Telegram voltado à criação de imagens de mulheres por IA. A criação desse conteúdo normalmente ocorre com o Microsoft Designer, um app da gigante de informática voltado à criação de imagens para redes sociais.
O site acrescenta que usuários do grupo teriam feito piadas sobre como o conteúdo viralizou na rede social.
Fanbase contra-ataca
Quem mais se irritou com essa história, obviamente, foi a fanbase de Taylor Swift no Twitter (X). Muitos usuários reclamaram muito (no Twitter!) pela demora da remoção do conteúdo da plataforma.
Eles, inclusive, viralizaram na rede social com a frase PROTECT TAYLOR SWIFT. A estratégia da fanbase, que provavelmente gerou um Efeito Streisand, consiste em abusar das hashtags já criadas sobre o tema para publicar mensagens de apoio à cantora na tentativa de esconder os deepfakes.
O microblog, aliás, proíbe a proibição de imagens manipuladas e nudez não consensual.
O incidente revela uma dificuldade que plataformas terão no futuro com a criação de conteúdos falsos gerados por inteligência artificial. A OpenAI, criadora do ChatGPT, por exemplo, proibiu o uso da ferramenta para a criação de conteúdo falsou ou que espalhe informações falsas relacionadas à política.
