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Turquia bloqueia acesso à PancakeSwap por serviços cripto

2 Min.
Atualizado por Renan Honorato

Resumo

  • A Turquia bloqueou a PancakeSwap por oferecer serviços de criptomoedas sem licença.
  • O acesso ao pancakeswap.finance é restrito pelos ISPs turcos, incluindo seus aplicativos relacionados e redes sociais.
  • Parte de uma repressão mais ampla às plataformas não licenciadas; mais de 60 sites de criptomoedas e forex foram bloqueados.
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O Conselho de Mercados de Capitais (SPK) da Turquia bloqueou oficialmente o acesso à PancakeSwap, alegando oferta de serviços com ativos digitais sem autorização aos residentes no país.

O SPK emitiu a proibição com base na Lei de Mercados de Capitais (nº 6362), que lhe concede autoridade para restringir operações de plataformas sem licença nos mercados financeiros locais. O boletim de fiscalização publicado em julho detalhou o bloqueio e listou a PancakeSwap, entre outros sites, como alvos da medida.

Segundo o regulador, a PancakeSwap oferece funcionalidades como negociação de tokens, staking e yield farming sem cumprir os requisitos regulatórios turcos. Essas atividades são enquadradas como operações de mercado de capitais e, portanto, exigem aprovação formal.

Impacto no mercado e ações complementares

Após o anúncio, o preço da CAKE, criptoativa nativa da PancakeSwap, caiu cerca de 4%. Além disso, o SPK determinou o bloqueio de contas em redes sociais e aplicativos móveis relacionados à prestação dos serviços financeiros considerados irregulares.

A PancakeSwap, principal exchange descentralizada (DEX) da BNB Smart Chain, continua operando globalmente, mas as provedoras locais de internet na Turquia restringiram o acesso à plataforma.

Ações se inserem em fiscalização mais ampla

De fato, essa iniciativa integra uma ofensiva mais abrangente contra plataformas de criptoativos e forex sem registro. O SPK incluiu mais de 60 sites na última notificação de fiscalização, abrangendo tanto exchanges centralizadas quanto soluções descentralizadas.

Em postagens no X (antigo Twitter), especialistas jurídicos turcos destacaram que o país já havia alertado investidores sobre os riscos associados ao uso de prestadores de serviço não licenciados. Além disso, o SPK reiterou que as medidas visam proteger os direitos dos investidores e combater atividades financeiras ilegais no setor de ativos digitais.

As autoridades turcas devem adotar novas ações regulatórias à medida que buscam alinhar seu marco regulatório às normas internacionais voltadas ao mercado de criptoativos.

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Renan Honorato
Jornalista por paixão, exerce a profissão com seriedade. Cobre temas relacionados à economia criativa, Web 3.0 e geopolítica. Trabalhou na redação do Meio & Mensagem e colabora para o UOL. Almeja um mestrado em relações internacionais na USP, além de atuar como parceiro da Oboré na comunicação da Praça Memorial Vladimir Herzog. Sugestões de pauta são sempre bem-vindas.
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