A TuneTraders, uma empresa brasileira que financia músicas por meio da participação nos projetos cadastrados, lançou sua plataforma de tokenização de royalties.
A empresa planeja fazer o controle de receitas para o metaverso e pretende impactar o mercado musical do país. A ideia é fazer a ligação entre as distribuidoras e associações dentro de sua plataforma.
O fundador da TuneTraders, Carlos Gayotto, explicou o ineditismo:
“Somos os primeiros a estar preocupados com a era do s tokens não fungíveis (NFT), uma vez que o artista está vendendo direito autoral e outros direitos de obras sem se preocupar com o lastro dos royalties. Os royalties on-chain são fundamentais para esse processo. Na nossa opinião, não adianta nada você ser dono de uma música, de uma obra de arte, sem você poder gozar dos dividendos dela. Essa é a nossa premissa e é o que defendemos”
A iniciativa surgiu, após a empresa detectar nesse modelo de transações uma forma dos cantores e compositores lucrarem com as suas obras.
O processo é simples: os artistas cedem parte dos royalties de suas obras para os investidores, que terão lucros quando elas forem executadas em streamings e apresentações públicas.
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Segundo Gayotto:
“A plataforma possibilita conectar distribuidoras e associações dentro do ambiente blockchain, fazer splits de receitas on-chain e realizar pagamentos, possibilitando, assim, que investidores possam fazer parte deste ambiente”, relata.
Especialista
A plataforma contará com o apoio de especialistas famosos da área, entre eles Maurício Magaldi como mentor de Blockchain, além da Associação Brasileira de Música e Artes (Abramus), líder global de cripto na consultoria inglesa 11:FS e produtor e apresentador do BlockDrops Podcast
Ela ainda irá contar com a Believe, uma plataforma que distribui mais de um terço do volume de música digital do mundo.
Roberto Mello, diretor geral da Abramus falou:
“Nessa parceria com a TuneTraders vamos oferecer suporte na intermediação com os fã-clubes dos artistas”.
Para Carlos essa é uma maneira de empoderar os artistas ao conectá-los com os fãs, por meio da blockchain.
“Com esta inovação, cada fã se torna um ‘embaixador’ da música e, com isso, o artista conquista novas oportunidades. A gente se aproximou do artista, o artista se aproximou do público e o público se aproximou dele, se tornando coprodutor fonográfico”
Além da Believe, a plataforma contará também com a parceria da BRAVI (Brasil Audiovisual Independente), que dará apoio ao processo de tokenização.
“Estamos buscando pequenas iniciativas no setor audiovisual e, com este projeto, vamos mostrar ao mercado como funciona o modelo de tokenização. Estamos confiantes com esta ação e o andamento dela para as próximas associadas”, explica Lucas Soussumi, gestor de projetos da BRAVI.
Tokenização já tem músicas de sucesso
A plataforma contará com sucessos como as faixas: “Travo” de Paulo Novaes e Annavittoria (500k plays em 1 mês),”Leveza”, de Joice Terra e a Batalha de Versos, em parceria com a Fluve, que premiou os rappers Nunez, Pazqim, Victor Fit e Andreia Dacal, e, em 2021, “O Tempo Não Espera”, de Zeca Baleiro.
Segundo a plataforma, os investidores podem contar com um lucro de 100%. Tudo o que entrar, a partir de agora, nos próximos 18 meses, será lucro.
“Em junho de 2020 eu investi R$ 4.600,00 no projeto e hoje, quando checo os meus royalties na plataforma da Tune Traders, tenho R$ 4.490,00 neste projeto. Ou seja, daqui para frente sempre terei um dinheiro entrando na minha conta dos royalties desta música que eu patrocinei”, revela o investidor Fernando Percin.
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