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Trump assina decreto que impõe tarifa de 50% ao Brasil em nova ofensiva comercial

2 Min.
Atualizado por Lucas Espindola

Resumo

  • Tarifa sobre produtos do Brasil sobe de 10% para 50% a partir de 6 de agosto.
  • Governo dos EUA alega ameaça à segurança e à liberdade de expressão.
  • Setores como agropecuária e aviação devem sofrer impacto econômico direto.
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O presidente Donald Trump assinou, hoje (30), uma ordem executiva que eleva a tarifa sobre produtos brasileiros de 10 % para 50 %, com base na Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional de 1977 (IEEPA). A medida passa a vigorar dentro de sete dias, em 6 de agosto de 2025

O governo dos EUA justifica a ação afirmando que políticas brasileiras recentes — como o julgamento do ex‑presidente Jair Bolsonaro e decisões do Supremo Tribunal Federal relacionadas a plataformas de mídia social — representam uma ameaça à segurança nacional, à economia americana e à liberdade de expressão de cidadãos dos EUA. Embora os EUA tenham registrado superávit comercial com o Brasil de aproximadamente US$ 6,8 bi em 2024, Trump argumenta que a postura brasileira exige retaliação.

Setores como agropecuário, aeronáutica e suco de laranja sofrerão impacto, com possibilidade de cortes de até 120 mil empregos e redução de 2,7 % do PIB em regiões como São Paulo . O Brasil busca diálogo diplomático com os EUA desde maio, mas não obteve resposta oficial Até o momento desta reportagem, persistem tensões e risco de escalada comercial.

Impactos nas criptomoedas

Embora o decreto não cite diretamente criptoativos, vários efeitos podem ser antecipados:

1. Aversão ao risco e fuga para cripto

Em tempos de instabilidade comercial, investidores tendem a buscar ativos fora do sistema financeiro tradicional. Isso pode elevar a demanda por Bitcoin (BTC) e outras criptoativas descentralizadas, que funcionam como reserva de valor alternativa.

2. Instabilidade no real brasileiro

A desvalorização do real pode acelerar movimentos especulativos em direção a stablecoins ou moedas digitais dolarizadas, visto que volatilidade cambial muitas vezes impulsiona esse comportamento.

3. Impacto indireto sobre altcoins e tokens relacionados ao comércio

Tokens vinculados a commodities ou derivações de exportação brasileira (ex.: café tokenizado ou energia) podem sofrer pressão negativa se os mercados se retraírem ou investidores se retraírem dessas classes de ativos.

4. Ambiente regulatório e digital

Caso os EUA expandam investigações sobre regulação tecnológica no Brasil — especialmente sobre redes sociais e PIX — isso pode gerar stress regulatório que reverbera no setor cripto. Medidas governamentais punitivas tendem a aumentar a incerteza jurídica, o que afeta projetos de criptoativos que dependem de infraestrutura digital nacional.

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Lucas Espindola
Lucas escreve sobre análises sobre as principais criptomoedas do mercado. Formado na FMU, acumula experiência em empresas como Quinto Andar e Vitacon. Profissional experiente em redação de conteúdo, é especializado em gestão de reputação corporativa, marketing digital edição. Como especialista em Web3 e SEO, Lucas combina estratégias digitais inovadoras com a criação de conteúdo tradicional para ajudar empresas a aumentar sua visibilidade e credibilidade em várias plataformas.
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