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Tron (TRX) vai abrir capital em fusão reversa de US$ 210 milhões

2 Min.
Atualizado por Lucas Espindola

Resumo

  • A Tron se prepara para abrir capital por meio de uma fusão reversa de US$ 210 milhões com a SRM Entertainment.
  • A recém formada Tron Inc. pode ter em seu conselho de executivos um dos filhos de Donald Trump.
  • O fundador da Tron, Justin Sun, tem sido investigado por venda ilegal de ativos e insider trading.
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A plataforma blockchain Tron, fundada pelo empresário Justin Sun, está prestes a abrir capital nos Estados Unidos. A empresa vai abrir o capital e fazer uma aquisição reversa com a SRM Entertainment. A SRM, já listada na Nasdaq, vai adquirir uma empresa privada, o que caracteriza uma fusão reversa.

Após a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) suspender uma investigação de fraude contra a empresa, a Tron e a SRM avaliam que o acordo chegue a US$ 210 milhões em ativos de token. Entre as acusações contra Sun estão a venda de valores mobiliários não registrados e a manipulação de mercado.

Além de acusar formalmente a Tron, outras três empresas de Sun estavam sob investigação da SEC. Neste contexto, a operação de abertura de capital representa um dos movimento político no conturbado cenário regulatório dos EUA.

O que aconteceu?

Segundo o Financial Times, a fusão está sendo conduzida pela Dominari Securities, banco de investimento com sede em Nova York, com ligações estreitas com os filhos do ex-presidente Donald Trump, Donald Trump Jr. e Eric Trump.

De fato, um dos filhos do presidente dos EUA, Eric Trump, pode assumir um cargo de liderança na Tron Inc. Inspirando-se no modelo da Strategy de Michael Saylor, a Tron Inc. pretende manter quantidades relevantes de TRX como parte de sua estratégia de tesouraria. Com isso, a Tron espera se consolidar como empresa de capital aberto com foco em ativos digitais.

Além disso, esse movimento ocorre em um momento de mudança no ambiente regulatório em Washington. Desde o início de seu segundo mandato na Casa Branca, Donald Trump tem adotado uma postura mais favorável ao setor cripto. Em uma dessas aberturas, é especulado que Trump tenha influenciado a suspensão da ação da SEC contra Sun.

Quais as acusações contra Justin Sun, da Tron?

A ação judicial da SEC buscava estabelecer qual seria a “jurisdição pessoal” de Justin Sun sob as empresas que ele supervisiona, incluindo a Tron. De acordo com a SEC, essas entidades se envolveram propositalmente em ações tinham como interesse influenciar o mercado cripto nos EUA.

Durante visitas aos principais mercados dos EUA, como Nova York, Boston e São Francisco, Justin Sun supostamente teria promovido e gerenciado transações de tokens Tron (TRX) e BitTorrent (BTT). No caso, esse tokens foram comercializados como títulos não registrados para consumidores e investidores dos EUA, segundo a SEC.

Além disso, o órgão regulador acusa Sun de se envolver em práticas manipulativas de negociação de lavagem na exchange de criptomoedas Bittrex, com sede em Seattle. Essas práticas inflacionam artificialmente os preços dos ativos, enganando os investidores sobre sua verdadeira demanda e valor de mercado.

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Renan Honorato
Jornalista por paixão, exerce a profissão com seriedade. Cobre temas relacionados à economia criativa, Web 3.0 e geopolítica. Trabalhou na redação do Meio & Mensagem e colabora para o UOL. Almeja um mestrado em relações internacionais na USP, além de atuar como parceiro da Oboré na comunicação da Praça Memorial Vladimir Herzog. Sugestões de pauta são sempre bem-vindas.
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