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EUA movem US$ 1 bilhão em Bitcoin para Coinbase, ameaçando plano de Trump

2 mins
Atualizado por Luís De Magalhães

EM RESUMO

  • Governo dos EUA movimenta US$ 1,92 bilhão em Bitcoin, com US$ 963 milhões enviados para Coinbase.
  • Crescem preocupações de que Biden possa liquidar reservas de Bitcoin antes do mandato de Trump, dificultando planos para uma Reserva de Bitcoin dos EUA.
  • Reações do mercado a vendas anteriores sugerem impacto mínimo de longo prazo no Bitcoin.
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O governo dos Estados Unidos da América (EUA) transferiu US$ 1,92 bilhão em Bitcoin para novas carteiras. Do total transferido US$ 963 milhões foram imediatamente para a Coinbase. Esses ativos vieram da apreensão do Silk Road, então os EUA podem vendê-los legalmente.

Membros da comunidade estão preocupados porque o presidente Biden pode estar tentando vender o suprimento dos EUA antes da posse de Trump, prejudicando assim os planos do republicano de criar uma Reserva de Bitcoin.

A reserva de Bitcoin dos EUA

De acordo com dados da plataforma de inteligência on-chain Arkham, o governo dos EUA transferiu Bitcoin no valor de US$ 1,92 bilhão para novas carteiras na ontem, 2 de dezembro. Esses ativos foram divididos em duas novas carteiras, uma das quais posteriormente transferiu US$ 963 milhões em BTC para a Coinbase.

Esses bitcoins vieram das apreensões do Silk Road, que o governo dos EUA pode vender legalmente, gerando temores de uma grande venda.

O governo está planejando vender Bitcoin antes de Trump assumir? Administrações de saída não devem prejudicar o presidente eleito, já que o povo já votou contra elas, disse Carl B. Menger, um comentarista do setor.

Rumores no setor temem que o presidente Joe Biden esteja usando seu período de transição para deliberadamente prejudicar o presidente eleito Donald Trump. Como promessa de campanha, Trump prometeu criar uma Reserva de Bitcoin dos EUA, começando com as substanciais posses do governo federal.

EUA são um dos maiores donos de Bitcoin

Os EUA são atualmente um dos maiores detentores de BTC devido à sua repressão contínua a entidades ilegais e grupos criminosos da dark web. Essas posses podem potencialmente ajudar Trump a estabelecer uma reserva nacional de Bitcoin quando ele assumir em janeiro, sem retirar fundos significativos da economia.

No entanto, mesmo que Trump tenha vencido a eleição, analistas de cripto teorizaram que Biden poderia usar seu tempo restante no poder para vender grande parte do suprimento de Bitcoin dos EUA. Isso prejudicaria a capacidade de Trump de criar uma reserva. Preocupantemente, Biden usou essa estratégia em outros setores de políticas, dando bilhões para a Ucrânia para impedir que Trump altere a política dos EUA.

Ações de Biden irão prejudicar o Bitcoin?

No entanto, a comunidade cripto não parece excessivamente preocupada. Quatro meses atrás, o governo dos EUA se preparou para vender US$ 600 milhões em Bitcoin, e os mercados despencaram. Ainda assim, o BTC se recuperou e entrou em uma fase de alta após o aumento do financiamento institucional.

Da mesma forma, desde que essas transferências foram divulgadas, o preço do Bitcoin caiu ligeiramente. No entanto, seu valor começou a subir logo depois. Assim, os HODLers de longo prazo ainda estão confiantes nas perspectivas de alta do Bitcoin, apesar de quaisquer rumores de liquidação. Isso é evidente nas ações de empresas públicas, já que a MicroStrategy e a MARA ainda continuam a comprar mais BTC.

Desempenho do Preço do Bitcoin (BTC)
Desempenho do Preço do Bitcoin (BTC). Fonte: BeInCrypto

Independentemente desses eventos, Trump provavelmente criará uma Reserva com o que restar de Bitcoin sob custódia federal. Além disso, será extremamente difícil para Biden vender tudo até janeiro. Há sobretudo várias grandes corporações como, por exemplo, a MicrotStrategy prontas para comprar esses ativos por conta própria.

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Aline Fernandes
Aline Fernandes atua há 20 anos como jornalista. Especializada nas editorias de economia, agronegócio e internacional trabalha na BeINCrypto como editora do site brasileiro. Já passou por diversas redações e emissoras do país, incluindo canais setorizados como Globo News, Bloomberg News, Canal Rural, Canal do Boi, SBT, Record e Rádio Estadão/ESPM. Atuou também como correspondente internacional em Nova York e foi setorista de economia dentro do pregão da BM&F Bovespa, hoje B3...
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