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Trabalhadores no metaverso temem ser monitorados por chefes

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Atualizado por Júlia V. Kurtz

Os trabalhadores do metaverso não compartilham do entusiasmo de seus chefes quando se trata de trabalhar neste novo ambiente de realidade virtual.

O metaverso é uma das coisas mais emocionantes sobre o futuro do entretenimento. No entanto, trabalhar neste ambiente pode não ser tão divertido, segundo os resultados de uma nova enquete.

Trabalhar no metaverso será a norma?

Trabalhar em casa tem suas vantagens. Você não precisa tirar o pijama e não tem que aturar colegas indesejados a sua mesa, contando longas histórias chatas sobre qualquer coisa chata que eles fizeram com a vida deles no fim de semana.

Um grande benefício do trabalho remoto é que você pode trabalhar onde quer que seu computador esteja. Então você pode sentar naquele café e olhar para o mar ou uma paisagem que gosta enquanto realiza suas atividades.

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Há também outra coisa superlegal sobre o trabalho remoto. A ideia de trabalhar no metaverso. Embora possa demorar um pouco para descobrir como se sentar em cadeiras virtuais ou obter a tática virtual certa para a reunião de vendas, isso é uma ideia divertida. Sair com colegas de trabalho online no escritório virtual com a cachoeira e o jardim zen só pode ser uma coisa boa, certo?

No entanto, apesar de todas as coisas legais oferecidas por um local de trabalho virtual, ele pode vir com coisas negativas para os funcionários.

A ExpressVPN encomendou um estudo, em colaboração com a Pollfish. Eles entrevistaram 1.500 funcionários e 1.500 empregadores sobre como trabalhar neste novo ambiente.

Mais tecnologia, mais produtividade

À medida que o trabalho remoto decolou, tanto os trabalhadores (90%) quanto os empregadores (88%) concordam que os avanços tecnológicos levaram a um aumento na produtividade. E eles se sentem mais conectados aos seus colegas de trabalho. Os funcionários dizem que a videoconferência (27%) os faz se sentir mais conectados e engajados.

Os empregadores também dizem que a videoconferência (32%) é o melhor método. Mas os eles também gostam da ideia de trabalhar no metaverso (17%) como a melhor maneira de se manter conectado com seus funcionários. Em contrapartida, apenas 9% dos funcionários sentem o mesmo.

Fonte: Credit

No geral, os empregadores estão mais animados e curiosos sobre o metaverso do que seus funcionários. Os empregadores dizem que estão empolgados (66%) e otimistas (54%) em trabalhar neste ambiente. Já os funcionários dizem que isso traz ansiedade (24%), suspeita (20%) e sentem que será confuso (17%).

Uma grande preocupação aqui é que o metaverso cria oportunidades para vigilância no local de trabalho. Os autores do relatório dizem que “o software de monitoramento de funcionários se tornou uma maneira popular de os empregadores ficarem de olho em seus funcionários, e o metaverso só aumentará o potencial de atividades de vigilância. Ao analisar as táticas de vigilância existentes, 73% dos empregadores admitem atualmente vigiar seus funcionários.”

Fonte: Credit

Trabalhadores do metaverso e suas ansiedades

Em relação à vigilância no local de trabalho, os funcionários dizem que se preocupam com três coisas. Eles estão preocupados com o rastreamento de sua localização em tempo real (51%), com o monitoramento da tela em tempo real (50%) e o rastreamento do seu tempo de trabalho (47%).

Fonte: Credit

Os funcionários não estão errados em se sentir assim. Os empregadores querem gravar reuniões no local de trabalho (42%), realizar rastreamento de tempo (39%), rastrear a localização em tempo real (39%) e monitorar telas (39%).

Segundo Harold Li, vice-presidente da ExpressVPN. “Dada a relutância de muitos trabalhadores em aceitar mais vigilância no local de trabalho, os empregadores devem ter cuidado ao planejar implementar mais atividades de monitoramento em espaços de trabalho virtuais e considerar se valem a pena a potencial perda de confiança e satisfação entre seus funcionários.”

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Nicole Buckler
Nicole Buckler trabalha como editora e jornalista há mais de 25 anos, escrevendo em Sydney, Melbourne, Taipei, Londres e Dublin. Ela agora escreve da incrível Gold Coast, na Austrália. Nicole comprou Bitcoin em 2013 porque lhe disseram que poderia usá-los para pagar aulas de ioga em Dublin. Ela odiava ioga, mas manteve o Bitcoin. Depois de um ano, ela decidiu que essa coisa de Bitcoin seria algo grande, então ela comprou outras criptomoedas também. Ela ainda acha que ioga é tedioso.
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