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Cofundador da Tornado Cash nega acusações de lavagem de dinheiro e conspiração com a Coreia do Norte

2 mins
Atualizado por Thiago Barboza

EM RESUMO

  • O cofundador da Tornado Cash, Roman Storm, apresentou uma moção para rejeitar as acusações de lavagem de dinheiro e conspiração com a Coreia do Norte.
  • Storm afirma que o Tornado Cash foi criado como uma ferramenta de privacidade. Portanto, ele nega qualquer responsabilidade por seu possível uso indevido.
  • O caso da Tornado Cash destaca o debate em andamento sobre a privacidade das criptomoedas, a regulamentação e a extensão da responsabilidade do desenvolvedor.
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Roman Storm, cofundador do serviço do misturador de criptomoedas Tornado Cash, negou veementemente as acusações de lavagem de dinheiro e conspiração com a Coreia do Norte.

Na sexta-feira, 29 de março de 2024, a equipe jurídica de Storm apresentou uma moção de recusa. Eles argumentam que Storm, como fundador, criou a Tornado Cash como uma ferramenta de privacidade e não é responsável por seu possível uso indevido.

Leia mais: Como a Inteligência Artificial está mudando o futuro das criptomoedas

Uso do Tornado Cash pelo Grupo Lazarus é inevitável

A moção refuta as alegações de envolvimento de Storm na lavagem de mais de US$ 1 bilhão e contesta as alegações de conspiração com grupos norte-coreanos de crimes cibernéticos. Os advogados da Storm afirmam que essas acusações não têm fundamento.

Segundo a equipe jurídica a ideia por trás da criação da Tornado Cash era aumentar a privacidade dos usuários de criptomoedas.

“Na época em que o Lazarus Group começou supostamente a usar o Tornado Cash dois anos depois, o Tornado Cash era imutável, o que significa que não poderia ser alterado para impedir o uso pelo Lazarus Group ou por qualquer outra pessoa com uma conexão à Internet”, escreveu o advogado de Storm.

Portanto, a moção da defesa busca a rejeição de toda a acusação, ecoando a declaração anterior de inocência de Storm.

OFAC sancionou Tornado Cash em 2022

O caso envolvendo a Tornado Cash começou quando a Agência de Controle de Ativos Estrangeiros dos EUA (OFAC) sancionou o serviço de misturador de criptomoedas em agosto de 2022. Naquela época, a OFAC disse que a Tornado Cash estava envolvida na lavagem de fundos no valor de US$ 7 bilhões.

A ação provocou um debate entre a comunidade de criptomoedas, argumentando que o caso estabelece um precedente perigoso para os desenvolvedores de software voltado para a privacidade dentro do ecossistema de criptomoedas. Grandes players do setor, como a Coinbase, também apoiaram a Tornado Cash.

Comunidade se apoia

Em abril de 2023, a Coinbase expressou seu apoio à reabertura do acesso da Tornado Cash para os cidadãos dos Estados Unidos. Eles até afirmaram que apoiariam o processo legal de uma perspectiva financeira.

Essa ação da comunidade de criptomoedas e dos participantes do setor é compreensível. Ou seja, é crucial considerar o impacto potencial do caso da Tornado Cash no princípio da descentralização, que é um dos valores centrais do setor de criptomoedas.

No entanto, o governo americano não é a única jurisdição dura com os misturadores de criptomoedas. Recentemente o governo sul-coreano restringiu os serviços de misturadores de criptomoedas.

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Aline Fernandes
Aline Fernandes atua há 20 anos como jornalista. Especializada nas editorias de economia, agronegócio e internacional trabalha na BeINCrypto como editora do site brasileiro. Já passou por diversas redações e emissoras do país, incluindo canais setorizados como Globo News, Bloomberg News, Canal Rural, Canal do Boi, SBT, Record e Rádio Estadão/ESPM. Atuou também como correspondente internacional em Nova York e foi setorista de economia dentro do pregão da BM&F Bovespa, hoje B3...
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