Depois de ter a legitimidade questionada, a Tether chamou a empresa de pesquisa financeira forense, a Hinderburg Research, de cínica.
A tensão aumentou após a companhia com foco em vendas a descoberto ser acusada de falta de transparência em relação aos lastros. A Hinderburg afirma que desde que a Tether reivindicou seu status como uma stablecoin, apenas uma parcela das reservas eram lastreadas em dólares americanos, enquanto o restante são baseados em ativos cripto e papéis comerciais emitidos por contrapartes não identificadas.
Em um comunicado disse que as divulgações da Tether sobre suas participações foram “opacas”. A Hinderburg ficou tão obcecada com a história, que ofereceu uma recompensa de US$ 1 milhão por informações exclusivas para descobrir o que está por trás dessas reservas.
Na nota publicada no site da stablecoin mais popular do mundo, a empresa chama a façanha da Hindenburg de uma “tentativa patética de chamar a atenção, enquanto os outros estão fazendo mudanças reais e construindo riqueza com resultados”.
O comunicado também acusa a Hindenburg de tentar desacreditar não apenas a Tether , mas todo o movimento e diz que todos estão percebendo “o oportunismo à medida que o Bitcoin se aproxima de novas máximas.”
A Tether afirma que sempre honrará as necessidades dos clientes e que o principal compromisso com os acionistas são a confiança e inovação. E finaliza lembrando que como pioneira , tem grandes visões para o futuro e continuará a se concentrar nos requisitos de seus clientes e na defesa dos criptomercados .
A comunidade cripto também possui desconfiança em relação às reservas, mas o token continua sendo o líder do setor. No final de julho, o conselheiro geral do Tether, Stuart Hoegner, disse que uma auditoria completa das reservas do USDT poderia ser liberada em alguns meses, algo que ainda não se concretizou.
Tether enfrenta outras acusações
No último dia 15, a US Commodity Futures Trading Commission multou a empresa responsável pelo Tether (USDT) em US$ 41 milhões por supostamente fazer declarações enganosas e transações ilegais.
De acordo com o regulador, em vários momentos, de junho de 2016 até o final de fevereiro de 2019, a Tether fez declarações enganosas ou falsas sobre se mantinha reservas em dólares americanos suficientes para fazer backup total do token USDT em dólares americanos.
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