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Tether cunha mais 1 bilhão de USDT em meio a dúvidas sobre lastro

2 mins
Atualizado por Thiago Barboza

EM RESUMO

  • O WhaleWire relatou outra impressão “insegura” de USDT pela Tether.
  • O CEO da empresa, Paolo Ardoino, chamou a emissão de “reposição de oferta”.
  • A capacidade da Tether de gerar grandes quantidades de tokens sem lastro levanta questões sobre a estabilidade da stablecoin.
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A Tether, emissora da USDT, cunhou mais 1 bilhão de tokens da stablecoin. Isso gerou uma avalanche de críticas e dúvidas sobre a legalidade dessas ações.

A comunidade percebeu a emissão de novos tokens rapidamente. Em seguida, ela se perguntou de onde vieram os fundos para cobri-los.

Cunhagem de USDT pela Tether virou polêmica

O WhaleWire, uma fonte de dados on-chain, relatou outra impressão “insegura” do USDT em sua conta no Twitter (X). O conteúdo da postagem no fórum indica que esses enormes fundos “surgiram do nada”.

Em suma, não se sabe se esses novos tokens têm lastro em dólares. Esta informação rapidamente gerou uma discussão sobre a confiabilidade e segurança da Tether.

Leia mais: Sofri um golpe, e agora? Como agir em casos de fraude

Em seguida, o CEO da empresa, Paolo Ardoino, respondeu às críticas. Ele chamou a emissão de “reposição de oferta”. Além disso, uma figura-chave do projeto citou que se tratava de uma transação autorizada, mas ainda não emitida.

Isso significa que esse valor será utilizado como reserva para futuras solicitações de emissão e trocas entre diferentes blockchains. Em outras palavras, esses tokens ainda não são usados no mercado, mas estão prontos para uso futuro quando necessário:

“Reabastecimento de estoque de bilhões de dólares na Rede Tron. Observe que esta é uma transação autorizada, mas não emitida, o que significa que esse valor será usado como estoque para solicitações de liberação e trocas na rede do próximo período”, disse Ardoino.

Cunhagem levantou questões de segurança e legalidade

Permanecem dúvidas sobre como garantir essas emissões. A Tether cunhou tokens adicionais sem apoio específico, levantando preocupações sobre a estabilidade do mercado de criptomoedas.

A menção ao risco associado ao USDT apareceu até em documentos da gestora de ativos BlackRock. Neles, ela destaca a magnitude do problema.

Além disso, a Circle e a Coinbase, emissoras do USDC, fizeram uma convocação pública para que o Congresso dos EUA investigue as atividades da Tether. Isto é uma prova da preocupação entre os líderes da indústria de criptomoedas.

A capacidade da Tether de gerar grandes quantidades de tokens sem respaldo real levanta muitas questões sobre a estabilidade a longo prazo desta moeda estável. A falta de transparência no processo de emissão e a falta de informações detalhadas sobre as reservas da empresa criam um clima de incerteza em torno da Tether.

Por fim, esta série de emissões controversas e a falta de transparência nas operações da Tether deixam questões sobre o futuro desta criptomoeda e o seu impacto no mercado global de criptomoedas.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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