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Tether destaca o papel do USDT em países propensos à inflação

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Atualizado por Luís De Magalhães

EM RESUMO

  • A emissora de stablecoin Tether comemora seu 10º aniversário, marcando uma década de sucesso com seu USDT.
  • A stablecoin tornou-se uma ferramenta financeira chave para milhões de pessoas no mundo todo, especialmente em regiões afetadas pela inflação.
  • CEO da Tether enfatiza compromisso da empresa com a inclusão financeira e expansão para impulsionar inovações futuras.
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O emissor de stablecoin Tether está comemorando seu 10º aniversário junto com o sucesso de seu produto principal, o USDT.

Como parte da celebração do aniversário, a Tether lançou um documentário destacando como o USDT ajudou usuários em países como Argentina e Brasil a lidar com a inflação monetária.

Tether promove ‘inclusão financeira’ para bilhões

Em uma declaração do dia 6 de outubro, o CEO da Tether, Paolo Ardoino, refletiu sobre o progresso da empresa desde sua fundação. Ele destacou a missão da Tether de proporcionar acesso financeiro a milhões, especialmente em regiões carentes de serviços bancários tradicionais.

O principal produto da Tether, o USDT, uma stablecoin atrelada ao dólar americano, tornou-se indispensável para usuários globais. Ardoino revelou que a Tether adicionou “dezenas de milhões” de novas carteiras a cada trimestre, com uma base de usuários agora alcançando centenas de milhões.

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“Nosso foco sempre foi (e sempre será) o último quilômetro. Pessoas ricas já têm dezenas de maneiras de transacionar e armazenar riqueza. Nós construímos tecnologia financeira para as pessoas deixadas para trás,” Ardoino declarou.

Ao longo da última década, o USDT cresceu para se tornar a terceira maior criptomoeda por capitalização de mercado, atrás apenas do Bitcoin e do Ethereum. Dados da DeFillama mostram que o ativo tem uma capitalização de mercado de quase US$ 120 milhões, controlando cerca de 69% do mercado de stablecoin.

Tether USDT Market Cap
Capitalização de mercado do Tether USDT. Fonte: DeFillama

Apesar de suas conquistas, o USDT encontrou obstáculos regulatórios e preocupações sobre suas reservas. Nos últimos meses, por exemplo, várias exchanges europeias insinuaram a deslistagem da stablecoin, citando não conformidade com a regulamentação de Mercados de Criptoativos (MiCA) da região.

No entanto, a Tether está supostamente trabalhando em uma nova solução tecnológica adaptada para o mercado europeu. Isso sinaliza seus esforços para se ajustar às demandas regulatórias em evolução ao redor do mundo.

Enquanto isso, a Tether também está diversificando além de suas operações com stablecoin. A empresa aventurou-se em setores como telecomunicações, inteligência artificial, educação e energia.

No início deste ano, por exemplo, ela lançou quatro novas divisões — Dados, Finanças, Energia e Educação — para impulsionar sua visão de sistemas financeiros preparados para o futuro. Esses movimentos foram acompanhados por investimentos significativos nessas indústrias.

“A Tether tornou-se um símbolo de desintermediação, resiliência e estabilidade. De ferramentas financeiras (stablecoins) a telecomunicações (keet), de inteligência artificial a educação e energia inabaláveis, acreditamos na importância de empoderar pessoas, comunidades, cidades e países inteiros,” Ardoino declarou.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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