Apesar de ser uma dor de cabeça para a maioria dos traders, o aumento das taxas de transação do bitcoin é motivo de alegria para os mineradores.
Nesta quinta-feira (11), os mineradores de bitcoin faturaram um total de US$ 4 milhões em apenas uma única hora de trabalho.
De acordo com dados da Glassnode, essa é a maior receita já alcançada na história do bitcoin em um período de uma hora.
Isso acontece no momento em que as taxas de transação do BTC registram a maior alta dos últimos três anos. Desde domingo, o custo médio para transacionar bitcoin cresceu 146% e atualmente, a taxa está em US$ 28. De acordo com dados do BitInfoCharts, uma cobrança tão alta com esta não era vista desde janeiro de 2018.
Apesar de tornar as transações de bitcoin mais caras em momentos de alta, as taxas são necessárias para recompensar o trabalho dos mineradores, responsáveis por manter toda a rede funcionando.
Ao emprestar poder computacional para validar as transações em blockchain, os mineradores recebem 6,25 bitcoin por bloco minerado. Além disso, a recompensa cresce se os traders escolhem pagar uma taxa mais alta para que sua transação tenha prioridade e seja validada mais rápido.
Nesta semana os mineradores de bitcoin também viram um aumento na receita diária que chegou a bater US$ 50,7 milhões, outro número que não era visto há três anos.
Ethereum enfrenta mesma situação
O Ethereum passa pelo mesmo problema de taxas altas para transacionar criptomoedas na rede. Na sexta-feira passada, a taxa do ETH chegou a bater US$ 25, o preço mais alto já registrado na história do Ethereum. Desde então, as taxas permanecem em alta.
Assim como no caso do bitcoin, a taxa aumenta à medida que o preço da criptomoeda sobe. O Ethereum está decolando desde que 2021 começou e nesta quarta-feira, o ativo marcou um novo recorde de preço ao atingir US$1.826.
Taxas acompanham preço do bitcoin
O aumento das tarifas é um reflexo natural do bom desempenho do preço do bitcoin, que voltou a disparar nesta semana.
O impulso veio principalmente depois que notícias importantes devolveram o otimismo à indústria cripto essa semana. Entre elas se destaca a compra de US$ 1,5 bilhão em bitcoin da Tesla, e a entrada do banco mais antigo dos EUA, o BNY Mellon, no mundo das criptomoedas.
Ainda nesta semana, empresas de grande porte como Uber e Amazon deram fortes indícios de que podem aceitar pagamentos com bitcoin e outras criptomoedas em um futuro próximo.
Como consequência disso tudo, nesta noite de quinta-feira o BTC voltou a quebrar recordes e cravou US$ 48.745 como nova máxima histórica. Neste ritmo, o bitcoin tem grandes chances de alcançar o marco de US$ 50.000 muito em breve.
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