O Banco Central dos EUA (FED) elevou os juros do país na quarta-feira (3). A taxa subiu 0,25 pontos percentuais, atingindo o patamar entre 5% e 5,25%, o nível mais alto em 16 anos.
A autoridade monetária está preocupada com a inflação, os altos custos dos empréstimos, desaceleração em setores como habitação e sabe que precisa estabilizar os preços.
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FED de olho na crise bancária
Os recentes colapsos bancários, como, por exemplo, o do First Republic Bank e do SBV, também estão na mira do Fed.
O banco começou a aumentar agressivamente as taxas de juros em 2022. Na época, os preços nos Estados Unidos estavam subindo no ritmo mais rápido em décadas.
“As pressões inflacionárias continuam altas”, disse o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, em entrevista coletiva após o anúncio. “O processo de reduzir a inflação para 2% tem um longo caminho a percorrer.”
Em suma, Reino Unido e Europa e Brasil também elevaram as taxas em meio a guerra Rússia x Ucrânia e a crise econômica pós-pandemia em todo mundo.
Brasil mantém taxa
No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa de juros em 13,75%. O anúncio da decisão ocorreu na noite de quarta-feira (3).
O mesmo índice está em vigor desde agosto de 2022. Em seguida, o Copom afirma que é preciso ter “paciência e serenidade” na condução da política monetária em comunicado.
De acordo com o órgão:
“O Comitê avalia que a conjuntura demanda paciência e serenidade na condução da política monetária. O Copom enfatiza que, apesar de ser um cenário menos provável, não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso o processo de desinflação não transcorra como esperado”.
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