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Stablecoins ultrapassam US$ 300 bilhões e aceleram pagamentos B2B no Brasil

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Escrito e editado por
Lucas Espindola

06 novembro 2025 13:49 BRT
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  • Capitalização global de stablecoins ultrapassa US$ 300 bilhões, segundo o Crypto Industry Report.
  • Empresas brasileiras adotam stablecoins para pagamentos B2B mais rápidos e baratos.
  • Tecnologia blockchain garante liquidação em minutos e reduz custos operacionais.
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A combinação entre estabilidade cambial e velocidade das redes blockchain está transformando o cenário de pagamentos internacionais no país e impulsionando a competitividade das empresas brasileiras.

O mercado global de stablecoins — moedas digitais lastreadas em dólar — atingiu um marco histórico em setembro, com a capitalização total superando US$ 300 bilhões pela primeira vez, segundo o Crypto Industry Report. O avanço confirma a tendência de adoção crescente da tecnologia por companhias que buscam alternativas mais rápidas, seguras e econômicas para transações internacionais.

No Brasil, o uso das stablecoins vem ganhando força entre empresas que realizam pagamentos B2B (business-to-business) com parceiros no exterior. Ao combinar a estabilidade do dólar com a agilidade das redes blockchain, a tecnologia substitui processos lentos e caros do sistema tradicional, como o uso do SWIFT, que pode levar dias para compensar e cobrar taxas entre US$ 15 e US$ 45 por operação, além da incidência de IOF e variações cambiais.

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“As stablecoins estão redefinindo a forma como as empresas brasileiras participam do comércio global”, afirma Sofia Düesberg, general manager da Conduit no Brasil. “Elas oferecem a confiança do lastro em moeda forte, como o dólar, com a eficiência das redes blockchain, que liquidam pagamentos em minutos e sem intermediários bancários. Isso muda completamente a dinâmica de fluxo de caixa e previsibilidade financeira das empresas”.

Eficiência, transparência e redução de custos

A principal vantagem das stablecoins para o mercado B2B está na eficiência operacional. Enquanto transferências internacionais tradicionais dependem de múltiplos intermediários e fusos horários bancários, as transações com stablecoins ocorrem 24 horas por dia, com liquidação instantânea e rastreabilidade total.

Além disso, a tecnologia reduz barreiras cambiais e simplifica o compliance regulatório. Cada pagamento fica registrado de forma transparente no blockchain, facilitando auditorias e controles internos.

Empresas que importam insumos, contratam serviços no exterior ou mantêm fornecedores globais têm encontrado nessas moedas digitais uma forma de aumentar a competitividade, eliminando custos ocultos e reduzindo o tempo de capital imobilizado em trânsito.

“Hoje, um pagamento internacional via stablecoin pode ser concluído em minutos, com custos menores do que o processo bancário tradicional”, destaca Düesberg. “Essa eficiência abre espaço para que negócios de todos os portes, inclusive pequenas e médias empresas, possam atuar globalmente com o mesmo nível de agilidade das grandes corporações”.

O papel do Brasil e a tendência global

O Brasil desponta como um dos mercados mais promissores para a adoção corporativa das stablecoins. A familiaridade do setor empresarial com o Pix e o avanço da digitalização financeira criam um terreno fértil para a integração de soluções blockchain no ambiente de negócios.

“O mercado está amadurecendo rapidamente. As empresas já não veem o blockchain como um experimento, mas como uma infraestrutura real de pagamentos globais”, conclui Düesberg.

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