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Solana afirma ser mais verde que Google em relatório

2 Min.
Atualizado por Júlia V. Kurtz

Resumo

  • A rede Solana (SOL) necessita de menos energia elétrica do que o Google para manter as suas atividades, segundo novo relatório de desempenho.
  • Uma transação da Solana ainda gasta menor energia do que o necessário para carregar um smartphone e acender uma lâmapda LED.
  • O último relatório da Solana também sugere que o projeto está intensificando cada vez mais seus esforços para reduzir a sua pegada de carbono.
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A rede Solana (SOL) necessita de menos energia elétrica do que o Google para manter as suas atividades, segundo novo relatório de desempenho.

De acordo com o seu último relatório de Uso de Energia, a blockchain Solana necessita de 1.836 joules para efetuar uma transação, o que seria inferior ao consumido pelo Google em duas pesquisas, que consomem 2.160 joules.

Solana e sua eficiência energética

Nos últimos meses, diversas criptomoedas, em especial o Bitcoin (BTC), foram taxadas como vilãs do meio ambiente, devido ao alto consumo de energia exigido pelas suas redes e processo de mineração.

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O debate em relação ao impacto ambiental causado por esses ativos se intensificou ainda mais após a Tesla deixar de aceitar o BTC como forma de pagamento, alegando que a mineração do ativo iria contra as políticas de sustentabilidade da empresa.

Nesse sentido, a Solana, que possui um método único de validação de transações, consegue ter um alto nível de eficiência energética. Além de ser mais sustentável do que o Google, uma transação da Solana requer 24 vezes menos energia do que o necessário para carregar completamente um smartphone.

A blockchain da SOL também gastos menores do que uma lâmpada LED, que quando ligada consome cerca de 36.000 joules por hora. Estima-se que o consumo anual do projeto seja de 3.186.000 kWh. Em comparação, a rede Bitcoin gasta 91 terawatts-hora por ano.

Foco na pegada de carbono

O último relatório da Solana também sugere que o projeto está intensificando cada vez mais seus esforços para reduzir a sua pegada de carbono.

A Fundação Solana pretende introduzir ainda neste ano um programa que ajudará os validadores da rede a se tornarem mais sustentáveis e neutros na emissão de gases poluentes. Além disso, novos relatórios sobre o consumo de energia do projeto serão disponibilizados com maior frequência.

Criada em 2017 por Anatoly Yakovenko, a Solana tem tido grande sucesso em 2021, ao oferecer para diversos projetos uma blockchain mais rápida e com taxas menores do que o Ethereum (ETH).

Com isso, o token nativo SOL tem tido grande valorização no ano, chegando a disparar mais de 50.000%, alcançando uma nova máxima histórica no início de novembro.

Apesar de cair 20% desde então, o projeto conseguiu superar grandes ativos como a Cardano (ADA) e Ripple (XRP) em valor de mercado, sendo a 5º criptomoeda mais valiosa do mundo atualmente.  

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Anderson Mendes
Membro ativo da comunidade de criptoativos e economia em geral, Anderson é formado pela Universidade Positivo, e escreve sobre as principais notícias do mercado. Antes de entrar para a equipe brasileira do BeInCrypto, Anderson liderou projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto no sul do Brasil.
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