O Flagstar Bank vai adquirir o Signature Bank em um acordo que exclui os depósitos cripto do banco. A decisão levou alguns comentaristas a acusar novamente o governo dos EUA de promover uma agenda anticripto.
A Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC) anunciou que firmou um contrato de compra com o Flagstar Bank, uma subsidiária do New York Community Bancorp, Inc. O acordo envolve “substancialmente todos os depósitos e certas carteiras de empréstimos” do Signature.
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Mas US$ 4 bilhões em depósitos dos negócios relacionados à cripto do Signature Bank não fazem parte do acordo. Pelo contrário, o FDIC disse que devolveria os depósitos diretamente aos clientes.
Signature sob administração da FDIC
Além dos depósitos de empresas web3, o acordo também excluiu a rede de pagamentos do Signature Bank, a Signet. Muitas empresas web3, como a Circle, emissora da stablecoin USDC, a usaram.
De acordo com a Bloomberg, um porta-voz da FDIC confirmou que a Signet permanecerá sob o controle da agência e “estará sujeita a acordos posteriores”.
A Reuters informou que os reguladores pediram aos licitantes que “desistissem de todos os negócios cripto” no Signature. Em seguida, o FDIC disse que isso não era verdade. Agora, o capitalista de risco Nic Carter acredita que o FDIC mentiu e que a Reuters estava correta.
Carter, aliás, também tem uma forte opinião de que os reguladores iniciaram a Operação Choke Point 2.0 para cortar o acesso bancário de empresas cripto.
Reabertura
Na segunda-feira (20), 40 agências do Signature Bank reabriram sob a propriedade da Flagstar. A subsidiária do New York Community Bancorp comprou US$ 38,4 bilhões em ativos e empréstimos de US$ 12,9 bilhões, com um desconto de US$ 2,7 bilhões.
O acordo também não inclui cerca de US$ 60 bilhões em empréstimos que permanecem sob a administração do FDIC. Como parte do acordo, o FDIC recebeu ações ordinárias com valor potencial de até US$ 300 milhões.
O Banco Central dos EUA (Fed) fechou o banco Signature no dia 12 de março para “proteger a economia dos EUA”. Em contraste, alguns acreditam que a paralisação ocorreu por motivos políticos enquanto o banco estava solvente.
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