SELIC não cai mais do que os 2,25% atuais, avalia o mercado. Além disso, Dólar deve continuar acima dos R$ 5,00 até o final de 2020. Projeção ocorre através do relatório FOCUS, no qual o BC consulta especialistas a respeito da situação econômica do Brasil.
O Banco Central (BACEN) acaba de soltar o seu relatório FOCUS da semana.
No documento, está presente a opinião de diversos especialistas a respeito da situação econômica brasileira para 2020 e os anos seguintes.
Dessa maneira, segundo avalia o mercado, a SELIC deve se manter a 2,25%, que é o patamar atual. Além disso, o Dólar continua acima dos R$ 5,00 até o final de 2020.
A previsão para o PIB, por sua vez, é de queda de 6,50% durante o ano.
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SELIC não cai mais do que os 2,25% atuais
A SELIC, taxa básica de juros da economia brasileira, foi reduzida para 2,25% na semana passada, ante os 3% anteriores. O mercado avaliou a mudança de maneira positiva, já que os cortes na taxa básica de juros auxiliam no estímulo da economia. Com isso, muitos acreditavam que a SELIC pudesse sofrer mais cortes durante o ano de 2020. Porém, o relatório FOCUS trás uma visão diferente. Na visão dos economistas consultados pelo BC, a taxa permanecerá em 2,25%. Já há cinco semanas que o relatório vê a SELIC nesse patamar.Dólar seguirá a R$ 5,20
Ainda, segundo a projeção do mercado, o Dólar deve fechar o ano cotado a R$ 5,20. Dessa maneira, o relatório mantém a sua projeção da semana passada. Vale ressaltar que isso simboliza que a moeda americana continuará extremamente cara, apesar da possível recuperação econômica do segundo semestre. Além dos fatores tradicionais, o próprio corte da SELIC tem o poder de influenciar na cotação do Dólar. Isso acontece, principalmente, porque a redução da taxa torna diversos investimentos menos rentáveis para os investidores, o que ocasiona a fuga de capital estrangeiro. Atualmente, o Dólar está cotado a R$ 5,21.PIB caíra 6,50% em 2020
Finalmente, o mercado acredita que o PIB cairá 6,50% em 2020. O número está em consonância com a maior parte dos outros países severamente afetados pela pandemia do novo coronavírus, como os EUA e os países da União Europeia. Teoricamente, houve melhora da previsão da semana passada, que era de 6,51%; contudo, essa diferença é desprezível, na prática. Agora, portanto, o número que representa a queda do PIB brasileiro está começando a se acomodar, após dezenas de semanas em queda. Assim, é possível ter um panorama mais exato do tamanho do problema em que a economia do Brasil está envolvida, por conta do COVID-19.Isenção de responsabilidade
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Nicolas Nogueira
Nicolas se formou em Direito pela Universidade Federal do Paraná e é pós-graduado em Gestão de Negócios Internacionais. Atualmente, cursa Jornalismo na FAPCOM. Escreve sobre economia, política e história há alguns anos.
Em 2017, após entrar em contato com a tecnologia blockchain, se entusiasmou com o seu potencial e passou a estudar as aplicações da tecnologia aos diversos setores da economia. Seu foco está em discutir as melhores maneiras de alavancar o desenvolvimento nacional através...
Nicolas se formou em Direito pela Universidade Federal do Paraná e é pós-graduado em Gestão de Negócios Internacionais. Atualmente, cursa Jornalismo na FAPCOM. Escreve sobre economia, política e história há alguns anos.
Em 2017, após entrar em contato com a tecnologia blockchain, se entusiasmou com o seu potencial e passou a estudar as aplicações da tecnologia aos diversos setores da economia. Seu foco está em discutir as melhores maneiras de alavancar o desenvolvimento nacional através...
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