SELIC e PIB vão cair ainda mais em 2020, avalia mercado

O Banco Central acaba de publicar o Relatório Focus da semana. No documento, estão contidas as expectativas de mercado em relação aos principais indicadores da economia brasileira. Por isso, o FOCUS serve como termômetro do sentimento do mercado. Agora, os economistas consultados pelo BACEN acreditam que a SELIC vai ser reduzida para 2%. Além disso, eles observam uma queda do PIB na casa dos 6,54%. Quer fazer trade de criptos? No canal da BeInCrypto, você tem acesso aos sinais de trade de forma gratuita!

Selic deve cair para 2%

Meta da Selic deve cair para 2% em 2020. Conforme pode ser observado no gráfico, o mercado está reticente em relação ao andamento da economia nacional. Naturalmente, isso se dá em conta dos efeitos da pandemia de COVID-19. A economia brasileira, em consonância com os demais países do globo, vai cair drasticamente em 2020. De todo modo, o mercado revisou a sua expectativa para a SELIC, após 5 semanas de estabilidade em 2,25%. Agora, os economistas acreditam que há espaço para um corte maior, de 0,25%. Desse modo, a SELIC pode chegar a 2%, ainda em 2020. Vale ressaltar que a SELIC inaugurou 2020 com a meta de 4,50%. Com os cortes, a tentativa do BACEN é a de estimular a economia, através do aumento da circulação de dinheiro na praça.

PIB deve cair 6,54%

Mercado acredita na queda de 6,54% do PIB em 2020. Porém, o mercado piorou a sua previsão para o PIB, em relação à semana passada. Isso acontece depois do lançamento do relatório do FMI sobre a crise. Dessa maneira, no documento internacional, há previsão de que a economia brasileira vai cair mais de 9%. Caso a versão do FMI se concretize, o Brasil terá o seu pior desempenho econômico em 120 anos. No entanto, a visão dos economistas brasileiros é a de um cenário menos caótico. Finalmente, o mercado continua cravando o Dólar a R$ 5,20, durante o ano.

Tamanho da crise ainda é incerto no Brasil

Alcance da crise depende da reação ao COVID-19. Embora os economistas estejam tentando, ainda é difícil antecipar o “tamanho do buraco” no qual o Brasil está metido em 2020. Isso acontece porque ainda não se sabe qual será a duração da pandemia no país. Assim, o resultado da economia vai depender da capacidade de recuperação do país, em relação ao coronavírus. No entanto, caso o número de casos continue explodindo, dia após dia, sem que a curva de contaminados comece a se achatar, o risco de uma crise ampliada é ainda maior do que o atual.