A batalha da Ripple contra os reguladores continua a todo vapor. Agora, os diretores da empresa estão reclamando do acesso indevido da SEC a suas contas bancárias.
Os dois principais executivos que lideram a Ripple, Brad Garlinghouse e Christian Larsen enviaram mais uma reclamação à justiça dos Estados Unidos.
Dessa vez, eles alegam que a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC), está exigindo um acesso inapropriado às contas bancárias de ambos os diretores.
A SEC atualmente investiga a Ripple e seus executivos pela emissão e distribuição não autorizada da criptomoeda XRP, considera pelo órgão um valor mobiliário.
Nesta investigação, a SEC enviou uma intimação a seis bancos pedindo acesso ao histórico bancário dos dois diretores.
Os dados solicitados correspondem oito anos de movimentações financeiras, sem fazer distinção entre gastos pessoais e os relacionados à empresa.
A medida da SEC revoltou os executivos que enviaram uma carta a um juiz federal de Nova York pedindo que a SEC seja obrigada a cancelar a intimação aos bancos.
De acordo com os advogados de Garlinghouse e Larsen, os reguladores estariam agindo de forma “inadequada”.
“Conforme elaborado, esses pedidos (da SEC) exigem tudo, desde atividades de negócios não relacionadas a quanto dinheiro eles gastam no supermercado todas as semanas. A SEC não ofereceu e não conseguirá fornecer uma explicação coerente de por que tem direito a essas informações.”
Os executivos afirmam que estavam dispostos a oferecer informações sobre transações relacionadas a Ripple e XRP. No entanto, a SEC exigiu o histórico completo de todas suas movimentações financeiras.
Executivos lucraram R$ 3 bilhões com XRP
Apesar dos diretores da Ripple alegarem exagero, as exigências da SEC não vem sem motivo.
De acordo com o órgão, Brad Garlinghouse e Christian Larsen obtiveram um lucro pessoal de cerca de R$ 3 bilhões com a venda de tokens XRP.
A partir do momento que a SEC classifica XRP como valor mobiliário, esses lucros seriam proveniente de uma atividade ilegal. Isso porque a característica do ativo exigia a autorização da SEC para circular.
Por outro lado, Garlinghouse e Larsen afirmam que a SEC não teria formas de provar suas acusações. Aliás, no início da semana, eles já haviam enviado uma moção à justiça americana solicitando a retirada das denúncias dos reguladores.
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