A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) intensificou sua guerra legal contra a fraude de afinidades ao acusar supostos operadores de um esquema de pirâmide que visa membros da comunidade hispânica no sudoeste do país.
Na quinta-feira (21), a SEC anunciou acusações contra o Aras Investment Business Group e seu CEO, Armando Gutierrez Rosas, além de quatro associados.
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SEC alega fraude de afinidade
De acordo com o anúncio da SEC, Rosas e seus associados procuraram levantar pelo menos US$ 15 milhões de investidores de varejo nos EUA. O pretexto era investir em empreendimentos de mineração e imobiliários no México. Rosas teria prometido que isso proporcionaria retornos de até 10%.
A SEC apresentou sua queixa no tribunal federal do Distrito Oeste do Texas. A denúncia acusa Rosas de administrar um esquema de pirâmide.
Em vez de aplicar o dinheiro conforme prometido, afirma o regulador, Rosas utilizou os fundos para despesas privadas. Entre eles estão, por exemplo, uma mansão de US$ 2,5 milhões.
Além dos elementos de um esquema de pirâmide clássico, onde os fundos de novos investidores são usados para pagar os antigos e ganhar tempo para o orquestrador levantar ainda mais dinheiro, o caso se destaca (se de fato as alegações forem verdadeiras) como um exemplo de fraude de afinidade.
Autoridades dobram esforços em processos por fraude de afinidade
Os reguladores dos EUA estão pegando duro com a fraude por afinidade nos últimos meses. Em maio, a Commodity Futures Trading Commission (CFTC) afirmou que tomou medidas contra cinco pessoas acusadas de fraudar 170 investidores através de uma pirâmide na Califórnia.
O caso era um esquema de negociação de commodities de ativos digitais. Ele também visava membros da população de língua espanhola. Muitos dos quais se conheciam e pensavam que os mentores do esquema tinham em mente os seus melhores interesses.
No início da semana, por exemplo, a SEC anunciou acusações contra um residente da Califórnia por um suposto esquema Ponzi. Aquele que solicitou investimentos das comunidades tonganesas da América, Austrália e Nova Zelândia.
Esta fraude de US$ 11,8 milhões foi tão grave que o Departamento de Justiça apresentou acusações criminais além da ação civil da SEC.
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